Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Educação, desenvolvimento e qualidade de vida



Por George W B Cavalcanti


Acreditamos que a educação humaniza, apesar dos muitos equívocos e contradições em que, neste sentido, insiste em incorrer o homem – desde o mais omisso ao de mais completa formação acadêmica – seu principal agente e maior beneficiário –; como um genérico exemplo das etapas do processo educativo como um todo. Ainda assim, persistimos na firme convicção de ser ela, tanto em nível individual quanto coletivo, o caminho mais seguro e profícuo para que o concerto das nações supere os seus desafios. Uma problemática crescente em complexidade e urgências na construção da história.

A superação a qual nos referimos se dá pelo suporte, pelo incentivo e subsídios intelectuais propiciados pelo dinamismo da educação, em sua busca pelo novo e suas resultantes descobertas. Por suas etapas que descortinam e desvelam os incontáveis segredos do universo e das dimensões em que coexistem seus micro e macro cosmos. Na proporção em que, os saberes pré-existentes e acumulados – quando sistematizados e transmitidos cientifica, metódica e didaticamente – aditam densidade e consistência aos resultados da busca pela aquisição de novos conhecimentos.

Ainda que geradora de conflito, a educação é a via que melhor conduz à preparação para a vida e ao desenvolvimento humano. Portanto, os baixos índices neste sentido, quando apresentados evidenciam a inépcia dos responsáveis pela elaboração e execução de suas diretrizes, programas e projetos. O que retarda ou impede que um povo ou nação se aperceba como tal e acredite em si mesma. Ao contrário, o avanço se dá pela difusão da percepção do homem e da mulher como sujeitos de suas histórias, capazes de construir sempre novas relações.

Necessário se faz para tanto que todos entendam a educação como a mais eficiente e eficaz medida libertadora e, caminho de transformação para a construção de uma nova e melhor sociedade. E, que esta preciosidade não seja contaminada ou dominada por concepções mesquinhas de uma realidade discriminadora e excludente. Mas que, antes e sempre sem preconceitos de quaisquer naturezas, promova a inclusão social, o resgate da auto-estima e o desabrochar de vocações e talentos –; mercê da socialização que valoriza todo potencial humano. O que resulta em construir cidadãos e cidadãs capazes de desenvolver a boa crítica de si próprios e seus contextos. De maneira a não transigir do livre arbítrio e do respeito aos princípios democráticos.

Vale lembrar a especial atenção e priorização a ser dedicada para com a educação básica no campo, nos interiores e nas periferias dos grandes centros urbanos. Sem o que não se recupera nem se promove condições de competição justa por uma posição socioeconômica condigna à sua cidadania. Tão básica quanto essencial à preservação da cultura, do trabalho e da dignidade dessas populações, igualmente importantes para a validação do caráter civilizatório das políticas de governo. Uma vez que promotoras do desenvolvimento sustentado de quaisquer países que neste acertado sentido se coloquem.

Portanto, especialmente edificante e gerador de importantes perspectivas é acreditar que, teremos sempre que aprender e ensinar num processo dialético que, enquanto a verdadeira educação integral de cada ser humano, o acompanhe em toda a sua existência.


sexta-feira, 15 de maio de 2009

A crise, a gripe e a cereja

Venda de máscaras de Proteção para Respiração em rua de Lima - Peru


Por George W. B. Cavalcanti


Teorias conspiratórias à parte, não é de hoje o que as mentes mais atentas quando aguçadas sobre a realidade percebem. Insuspeitas e aterradoras evidências mascaradas por fatos e eventos globalmente marcantes que, são rotuladas como espontâneos e cândidamente apresentadas como casualidades e/ou fatalidades. Contudo, as mesmas não resistem a uma análise mais detida e acurada sem que revele, quase sempre, nítidas orquestrações tão mesquinhas e inconfessáveis quanto insuspeitas e supreendentes. Percepção esta que, evidentemente, fica para alguns que priorizam pensar o que se escamoteia na grande comunicação -; textos e contextos inclusos.

Como o atual, em que se faz divulgar em escala global, contínua e insistentemente, números de uma projetada letalidade (1.3%) para uma suposta epidemia gripal. Enquanto que, com notória desfaçatez e na mesma escala, sistematicamente deixam de revelar os números da comprovada mortalidade (0.3% ou, 500.000 pessoas por ano) da gripe comum – sem computar os óbtos por complicações decorrentes – desde o início do respectivo período -; e,isto, sem tangenciar os dramáticos números de mortes por falta ou mal atendimento às populaçõe carentes em todo o mundo.

A uma minoria de vida inteligente, quase sempre anônima e diluída na multidão, cabe a vocação e o sagrado ofício de identificar nas versões oficias a verdade oficiosa bem real e nada fantasiosa. A velada e rotineira manipulação massiva para geração de fato político e, mudança de foco, encetados – desde que existe boato e notícia – por argutos indivíduos e seus associados nessas estratégicas empreitadas. Mas, não apenas suspeitar como, na medida do possível buscar repercussão para a residual consciência do homem do povo –; tão decisivo nos transes das civilizações.

Inevitável é perceber que, uma presunçosa pretensa elite que se imagina ser tutora da humanidade é – à exceção de uns raros prepostos de origem humilde – composta exclusivamente pelos chamados “bem nascidos” e está, cada vez menos, empenhada em que sua superficial diplomacia encubra a truculência do antigo propósito de manter o rico sem riscos, arriscando a vida do pobre. Para tal, fortalecem suas posições de excessivamente abastados por meio de confrarias tão discretas quanto poderosas e politicamente influentes, para não dizer, arbitrariamente decisórias.

Historicamente o efeito social de suas decisões costuma provocar o que arriscaríamos chamar de “massemotos” ou maremotos de “massa”. Com vultosas e intensas mobilizações de recursos financeiros, de pessoal, de logística e até mesmo de mobilidade social. Esses eventos se pronunciam quando os referidos seletos sócios entendem estar em risco o seu rico dinheiro por causa de alguma renitente querela. E, então, decidem ficar ainda mais ricos e poderosos, mediante a disseminação de boatos, noticiário forjado e especulação a fartar –; o que, eventualmente, tem o efeito de um artefato nuclear.

A essa altura, pela lógica seqüencial na assimilação do raciocino, advém um inevitável questionamento no sentido de que, nós o coletivo, a ‘rés pública’ e a ‘demo kratia’, com é que ficamos? Ora, visualizemos o atual cenário e as contraditórias atitudes da OMS. Agucemos o raciocínio, abramos a mente, tenhamos ‘insight’ até vermos claramente. E percebamos que os iniciados Vips estão todos nada preocupados com as opiniões contrárias –; jornalistas inclusos. Até porque as eminências de bastidores costumam colocar em descaso até a biosfera com seus biomas e ecossistemas, como se a ela eles não pertencessem –; alienígenas inclusos, evidentemente.

Assim, ao seu critério, concebem a maioria desafortunada, espoliada e alienada como se não fora gente e sim gado; rebanhos a ser tangidas e direcionadas para o seu particular curral ou para algum dos matadouros sociais existentes em gênero, número e grau. Vide serviço público de saúde, segurança pública, sistema público de ensino, desemprego, favelização, tráfico, coronelismo, latifúndio sem finalidade social, trabalho escravo, prostituição infantil, pedofilia, nepotismo, desmatamento ilegal, prevaricação e por aí vai, a oferta é farta. E, no mais, que os despossuídos acorram às muitas 'igrejas de resultados' em busca de proteção, bênçãos, curas, emprego, dinheiro, casa, carro, casamento, reconciliação ou, para sair do “fundo do poço”. Ah! Não esqueçamos as loterias. E como tem!

Então nós percebemos que, há bem pouco tempo só se falava em crise e o pânico popular já beirava a histeria e ao espectro da recessão. Mas, agora, como num passe de mágica, só se fala em gripe e em máscaras. E, todo povo ficou mascarado –; assaltantes inclusos, como em outros carnavais... Se bem que, com um transitório infortúnio para suinocultores, estão garantidas grandes fortunas via dividendos pagos pela 3M e congêneres, com a venda de milhões de – quase sempre inócuas, no caso – máscaras de proteção para a respiração. E, principalmente, pela Roche do antiviral Tamiflu –; este criado nos anos 90 pela Gilead que era presidida pelo ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld e a Gilead fechou acordo de produção com a suissa Roche.

Mas, espere! Neste bolo tem uma cereja... Ela foi colocada pela declaração dada por telefone ao RJTV, pouco antes de ter alta, o 1º caso registrado de gripe “A” no Rio de Janeiro e mantido – com grande divulgação pela mídia – em isolamento por 9 dias no Hospital do Fundão daquela capital como se lê a seguir: “Esta não foi a gripe mais forte que tive. Me assustei com a má fama que deram mas a febre que tive foi no máximo de 38°C. E, não tive mal estar nem dor de cabeça”.

Enfim, o impacto do episódio da crise econômica global é superado por uma habilidosa e eventualmente arriscada mas, muito rentável, falácia. A tal gripe "A" que, particularmente - para agradar a gregos e a mexicanos - denominei de gripe 'Assuína', ao que nos parece, se configura como uma providencial cortina de 'fumaça ninja' para a fuga da crise. Uma espécie de jogo de cena que só o fator tempo é capaz de desmascarar. Mas que, pelo ativismo, clientela e quadro clínico ora apresentados, não demora enquanto um global engodo e, logo será mito ou lenda -; ou, mais um episódio de história por trás da história.



sábado, 2 de maio de 2009

Quando a indulgência é descabida

Por George W. B. Cavalcanti


E
ntendemos que o nosso atual supremo mandatário e sua trupe de associados neo-bolcheviques - compulsivos do poder pelo poder - parecem praticar uma espécie de jogo de relações internacionais de um pragmatismo cínico. Que, beira as raias da chantagem diplomática e faz do povo brasileiro sua indefesa vítima e joguete de um grupo de evidentes totalitários inimigos da civilização democrática.

Particularmente não sabemos o que o Sr. Mahmoud Ahmadinejad, o virulento atual presidente do Irã, vem fazer por aquí. Uma vez que o seu país é a antítese de todos os avanços políticos e institucionais; tais como os que, a duras penas, foram conquistados por nosso povo nos últimos vinte anos. Não concebemos o que tamanho obscurantismo tenha de relevante ou significativo para oferecer ao nosso sofrido povo.

O que sabemos e o mundo inteiro civilizado também sabe é que, o referido títere iraniano e seu governo é um perigo não só para judeus, mas para bahais, homosexuais, a liberdade de imprensa, enfim... Para toda a humanidade, incluindo mulçumanos que discordam de sua visão de mundo.

Pensamos que,os governantes de um país democrático como o Brasil deveriam se posicionar coerentemente e criticar abertamente tais odiosos e perversos regimes políticos. Ao invés de ousar pretender receber - ridiculamente - com pompas e circunstâncias, um defensor do totalitarismo. Tanto quanto, da homofobia, da discriminação de mulheres e religiosa (bahais, evangélicos, judeus e outras minorias torturadas, massacradas e mortas no Irã) e, da destruição de Israel. Esta sim, inequivocamente a única nação democrática em todo o Oriente Médio.

Nos somamos, pois, aos milhares de vozes da cidadania lúcida esclarecida e coerente do nosso país, em defesa da soberania e da imagem respeitável do nosso querido Brasil -; repositório que é das liberdades democráticas, dos direitos das minorias e da diversidade de fé e culto religioso.

Não sabemos o que pensa estar fazendo o presidente Lula. O qual, foi indulgentemente chamado de "o cara" pelo gentil e educado Sr. Barack Hussein Obama, atual presidente dos Estados Unidos da America que, por sinal, é a nação mais odiada pelo Sr. Ahmadinejad.

Imaginamos que, a esta altura, o já notável Sr. Obama percebeu estar "pagando a língua" por um seu desmedido elogio feito ao seu colega brasileiro. Mas, também deve estar com importantes preocupações motivadas pelos mimetismos politico-populistas do seu elogiado mas, pouco letrado e também falastrão visinho sul-americano.

Concluimos propondo que, a resposábilidade que nos cabe nesta hora preocupante é fazer saber aos nossos políticos e governantes que, se escutarem o nosso povo - a chamada "voz rouca das ruas" como bem o definiu o eminente democrata Ulisses Guimarães -, certamente dele ouvirão um indignado e rotundo NÃO -; contra a vinda do presidente do Irã ao nosso país.

Em tempo: 'O Dia Seguinte'...




Fonte da foto: sítio (site) deOlhonaMidia.org.br Com uso de imagem cedida pelo GRUPO ARTISION.

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