Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Meu Pequeno Refúgio (poesia)


 
Por George W  de B Cavalcanti

 
A noite se esvai lá fora como armistício,

Entre o burburinho e o murmúrio vadio,

E, há silêncio na rua central sob a janela
Mas, nem essa nem outra parece aquele

Caminho, da minha esperançosa infância.

 
Então, me refugio e leio a texto e mundo

Aquieto-me para encarar o que se esgota:
O tempo e seu breve fulgor de lembrança,

Enquanto escuridão emoldura meu refúgio.

 
Exaurido sou pelo teor desse terror diurno;

Uma fugaz trégua noturna a paz reconcilia,
No meu ser tão cansado de fugas da alegria.

Resta-me este cantinho, e a rotina intimista

Que, me esconde criança, a chorar baixinho.
  
 
 

 Fotos: Arquivo do autor.

E há silêncio na rua central sob a janela
Mas, nem essa nem outra parece aquele
Caminho da minha esperançosa infância.
Então, me refugio e leio a texto e mundo,
Aquieto-me para encarar o que se esgota:
O tempo e seu breve fulgor de lembrança,
Enquanto escuridão emoldura meu refúgio.
Exaurido sou pelo teor desse terror diurno;
Uma fugaz trégua noturna a paz reconcilia,
No meu ser tão casado de fugas da alegria.
Resta-me esse cantinho e a rotina intimis

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Quantas Histórias Pessoais São Assim?


Por George W. de B. Cavalcanti

A hipocrisia, o abandono e o isolamento, até a inanição e morte, em muitos e continuados casos; eis a infame, sinistra e perversa trilogia social dita "civilizada". Essa é a regra (e politica oficialmente desmentida) de conduta do 'tosco humano' de todos os quadrantes e em toda a história, também nos 'novos tempos'; e, esse testemunho tira a máscara da mesma.
 
A hipocrisia contumaz e inveterada parece ser o suposto e supremo "dom e talento" [e, inexorável ruína moral] dos humanos que, não montam guarda vinte e quatro horas seguidas contra tal 'pandemia sociopata'. A começar pelos ditos 'religiosos senhores da condenação alheia'; que triste vê-los a jogar pedras nos outros e sem tirar a 'trave do próprio olho'.
 
Assim, aqui proponho a criação da definitivamente esplendida, com toda 'pompa e circunstãncia' de praxe, da: Ordem hermética, exotérica, 'iniciática', 'iluminática', salvífica e não-lunática (e, com toda uma codificação e simbologia pertinente). Qual seja, a: 'VIAVER - Vigilante Amigo da Verdade'. Cuja Proposta é: Atuar como agente 'desipocritante' de modo democrático e universal em todos os âmbitos e organizações sociais e militares, laicos, filosófico, ideológicos e/ou religiosos.
 
E, com o pertinente Objetivo de: presencialmente ou à distância vigiar (a partir de auto-vigilância), abordar, doutrinar, estimular, instruir, 'dedurar' e promover a internação compulsória para reprogramação intelectual de, todos os recalcitrantes, contumazes, inveterados e irrecuperáveis hipócritas assumidos ou 'inrustidos', indiscriminadamente.
 
Então, quem se habilita a esta importante e inovadora empreitada aqui sugerida? [Silêncio?] 'Aqui pra nós': já pressinto que, vou 'esperar sentado' e, ficar 'a ver navios'; até porque Recife é uma cidade portuária. E, você, seria, também, um 'ViaVer' ou 'VAV<^>'?
 
Conte-me a sua história e, abrirei o livro: 'Rol de Membros Honoráveis'.
 
- Foto, do Danilo Gentili. Leia, na foto acima, o texto a ele atribuído, publicado em rede social e que, inspirou esta minha crônica.
 


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Lágrimas Por Mandela (Mandiba)

 
Por George W. de B. Cavalcanti    
 
 
Nesses dois mais recentes séculos existiu alguém que, realmente deu uma grande lição ao mundo: Nelson Mandela.
 
Mandiba (apelido de Mandela) poderia ter declarado uma caça às bruxas, expropriado tudo dos brancos e os colocado para fora do país. Ao invés disto, ele conclamou a nação a uma grande reconciliação. É daí que renasceu a África do Sul, tendo Mandela como primeiro presidente.
Embasado no privilégio da contemporaneidade humildemente peço desculpas se cometo equivoco ao dizer que, desde que o grande homem hora focalizado retornou à liberdade e a governar a África do Sul, não tive conhecimento de que ele tenha instituído quotas ou cotas, 'para isso ou para aquilo', à qualquer segmento populacional de seu país.
A pacificação, a identidade nacional e a integração socioeconômica foi por ele buscada e alcançada pela via sua via típica e equivalentemente sábia. O diálogo, o despertar de consciência e o firme comprometimento com a paz.
A visão amadurecida e clara do essencial, trabalhada com o respaldo do seu nome, do seu exemplo pessoal, um patrimônio ético e moral extraordinário e à serviço do esclarecimento das lideranças quanto ao supremo trunfo da soberania pela superação das diferenças.
Sem luta de classe, sem jogo demagógico, sem radicalismos delirantes e sem corrupção de valores e sem patifarias mas, com elevada consciência de defesa e aperfeiçoamento dos direitos do cidadão em um estado republicano.
E, estes, só são alavancados e alcançados com universalização de fatores tais como: saúde, a educação, a moradia, segurança, emprego e renda. Dinâmica típica democrática que uma nação que tem como característica e lastro a livre iniciativa.
No bojo desse momento, nem todos os mais eruditos discursos dos notáveis ou poderosos descreveriam a dimensão pessoal e histórica desse líder, mas, certamente o alcançarão, cada lágrima sincera anônima e ao redor do planeta.
É uma especial e rara corrente amorosa de gratidão e saudade, a que ora vivenciamos nós brasileiros, pela inerente consciência do caldeamento genético e cultural forte e brilhantemente africanos.
Saudades eternas Mandela, que descanse em paz, grande homem.
 
 
 
 


(Fonte das ilustrações: Google Imagens) 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Caminho, ciência e fé

"Se somos só nós, então é um grande desperdício de espaço"

 "A única coisa que devemos temer é o próprio medo".


Por George W de B Cavalcanti

 
Quantas vezes entrei em livrarias ou lojas em busca de uma fonte de informação sobre o que exatamente não sabia mas, a minha intuição apontava. E, encontrei exatamente o que buscava para o meu respectivo momento de vida...

Sobre um momento assim, tenho que dizer o seguinte:

Avanço histórico, evento, experiência pessoal, descoberta e nova compreensão da realidade, podem tornar-se um 'ponto de mutação' individual ou coletivo; a história é plena disso. Embora muitos ainda não o percebam, outros apenas pressintam, alguns intuam à busca, e, raros trilham tal nível de consciência planetária: a essencial e sutil identificação entre ciência e religião.

É na minoria que começa a plenitude, por e para além de si mesma, com revelações importantes na construção de uma nova e mais capaz pessoa e ser social. E, enfim a consolidação de chance para a humanidade. Ainda que, nos seja ínfima a compreensão da inteireza, tudo bem; isso é inerente à construção. O caminho se faz caminhando.
...Com este filme, para comigo, aconteceu também assim.
  
 
 

 
 

(Ilustração, fonte: Google Imagens)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

# PROFISSIONAL [ou, ”Marina Matilda” e a plantinha]*

*Aviso: Este texto e suas ilustrações são pura ficção e qualquer semelhança com personagens reais ou imaginários, vivos ou mortos; é mera coincidência.

 

Por George W de B Cavalcanti



Se, o pessoal que assinou ao vivo ou virtualmente o pretendido registro da “Rede” como partido político, quiser mesmo deixar de ser um bando de “ambientalistas de caqueiras”, deve “arengar” menos com o tal “Leon Caiado”.

E, tratar de “regar” a verde plantinha herdada pela “Marina Matilda”, depositando um Real (R$ 1,00) cada um na mão do “Tony Campos”, para que a pequena heroína siga em sua tenaz luta pela vida.

Porque, senão, a “grana”, a “farinha”, o “sistema”, o “patrulhamento” e tudo mais, não sairão da mão do aloprado “Lula Stansfield” e sua “gang mensaleira”.

Então, “marinistas” de plantão, melhor é ser nessa história um competente “Malky Adotivo”, do que nivelar-se à: “O Profissional” matador. Enfim, daqui para 2014 temos, ainda, algum tempo para “regarmos a esperança”.

 


(Fonte das fotos: Google Imagens)

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