Por George W B Cavalcanti
Muita gente ao menos inicia e logo encerra sua página pessoal com um - ou não - "post de despedida", por encontrar dificuldade não só na manutenção do blog como por causa da relação com os leitores do conteúdo que publica em seu espaço.
Já ví gente escrever assim sobre o assunto: "Blog é uma merda. Se você não escreve no blog, te mandam e-mails reclamando do abandono. Se está se sentindo mal e escreve no blog, te escrevem reclamando que você reclamou. Se você está feliz e escreve no blog, te acusam de só falar de si mesmo. Se você cansou de ficar reclamando e fica feliz publicamente porque causa muito furor e foi trabalhar, dizem que você está negligenciando seus importantíssimos leitores. Então você publica um trecho de seu novo livro no blog e ele vira um livro de blog. Se você escreveu uma crônica e publicou no blog, ela vira um texto de blog. Se você escreveu um conto ficcional, ele vira um fato cuspido e narrado em um blog. Depois ainda perguntam por que eu canso. Vou trabalhar porque a relação custo/benefício nesse negoz de blog tá boa não". (Clara Averbuck, escritora gaúcha, ao encerrar sua página/blog pessoal que tinha o título de Brasileira Preta, na internet).
Contudo, por nossas pesquisa e principalmente a partir da experiência pessoal, podemos encarar esse novo universo de realização intelectual interpessoal de uma maneira diferente -; aliás de várias outras maneiras. E, não só como um triste fatalismo, que aguarda tantos quantos fazem do blog uma ávida busca de aproximação com os leitores, sempre difícil de administrar. Sobretudo quando o tom da página é muito - ou demasiadamente - voltado para o relato pessoal.
Blogueiros há que se prendem prioritariamente às coisas que apenas o interessam, que ficam soltas no dia-a-dia dos mesmos: filhos, musica, leituras. E, quando colocadas no blog como forma de "dar baixa" em suas particulares impressões diárias, geralmente os levam à fissura quando não semtem votade de escrever. Como se houvesse a obrigação de atualizar seu diário informatizado -; e, dos internautas, de prestigiarem o comum trivial. Quando o mais importante é a dimensão de, ao publicar, se ter a sensação de não se estar perdendo ou ganhando nada por estar compartilhando e registrando cada momento , para depois, um dia, revendo, se lembrar e degustar emoções.
Então, sugerimos que o blog deva ser pensado sossegadamente por amobos o lados, por quem escreve e por quem vê/lê -; até porque, quase sempre na condição de ilustre desconhecido, se tem geralmente um retorno muito maior do que se o fizesse em um jornal impresso. Uma vez que, mais importante que que o retorno do leitor é oferecer o melhor conteúdo possível. E, não se torturar por causa deles - posts/conteúdo e leitor - quando, na verdade, os comentários dos leitores servem mais como desabafo e costumam, a depender do assunto, mobilizar lados opostos do tema em questão.
Percebemos que um blog para manter-se atrativo deve ter sempre informação nova criteriosamente escolhida e atenciosamente abordada e, lógico, se possível atualizado diariamente -; mesmo que coloque na ordem do dia velharias bem ou mal amadas. Porque todos que primam pela excelência do conteúdo tem sempre à disposição uma boa e variada "fauna" no sentido de que, mesmo começando como um singelo execício de escrita, vá colocando e transmitindo suas impressões sobre a vida -; até mesmo com um toque de humor sobre as situações mais sérias.
O importante é sentir e aproveitar todo potencial do blog pela liberdade incrível que oferece. Dessa forma as pessoas passam a comentar, a achar interessante, engraçado e a se divertir mesmo que a estória toda pareça um tanto estapafúdia aos olhos dos diletos visitantes. Principalmente se a página for alimentada com com fotos e vídeos atuais ou do "fundo do baú" que, revelam sua visão original da história e ajudam no conhecimento e aproximação entre pessoas interessantes.
Convém, portanto, não dar muita bola para as famosas crises de inspiração e tratar das coisas mesmo que em pequenos tópicos. Se tem uma idéia vá salvando, não importa se no papel do pão, numa caderneta de bolso ou num sofisticado notebook. Elas serão uma ótima saída e fonte de inspiração para manter o seu blog sempre atualizado -; mas, nesse âmbito convém respeitar opiniões. Até porque se para uns a pressão para manter um blog sempre atualizado representa o lado mais negativo de se ter uma página pessoal. Outros simplesmente o tem sem qualquer pretensão de regularidade -; postam quando querem, quando tem vontade e quando tem realmente algo a compartilhar.
Concluindo, arriscamos dizer que, o sentido de se manter um blog é mesmo para ocupar um espaço de liberdade, tendo na página pessoal a possibilidade de, ao seu modo, 'ampliar o mundo' -; alargar possibilidades investindo na leitura e na escrita. Podendo, ou não, criar espaços no blog ou fora dele para o debate aberto -; mas, certamente com outro desenho. E também que, quando assunto é blog, "vamos combinar", uma coisa é fanto: até mais do que os sites, os blogs viraram 'febre' na internet, sem contudo correrem o risco de se transformar em mais uma exótica pandemia.
Muita gente ao menos inicia e logo encerra sua página pessoal com um - ou não - "post de despedida", por encontrar dificuldade não só na manutenção do blog como por causa da relação com os leitores do conteúdo que publica em seu espaço.
Já ví gente escrever assim sobre o assunto: "Blog é uma merda. Se você não escreve no blog, te mandam e-mails reclamando do abandono. Se está se sentindo mal e escreve no blog, te escrevem reclamando que você reclamou. Se você está feliz e escreve no blog, te acusam de só falar de si mesmo. Se você cansou de ficar reclamando e fica feliz publicamente porque causa muito furor e foi trabalhar, dizem que você está negligenciando seus importantíssimos leitores. Então você publica um trecho de seu novo livro no blog e ele vira um livro de blog. Se você escreveu uma crônica e publicou no blog, ela vira um texto de blog. Se você escreveu um conto ficcional, ele vira um fato cuspido e narrado em um blog. Depois ainda perguntam por que eu canso. Vou trabalhar porque a relação custo/benefício nesse negoz de blog tá boa não". (Clara Averbuck, escritora gaúcha, ao encerrar sua página/blog pessoal que tinha o título de Brasileira Preta, na internet).
Contudo, por nossas pesquisa e principalmente a partir da experiência pessoal, podemos encarar esse novo universo de realização intelectual interpessoal de uma maneira diferente -; aliás de várias outras maneiras. E, não só como um triste fatalismo, que aguarda tantos quantos fazem do blog uma ávida busca de aproximação com os leitores, sempre difícil de administrar. Sobretudo quando o tom da página é muito - ou demasiadamente - voltado para o relato pessoal.
Blogueiros há que se prendem prioritariamente às coisas que apenas o interessam, que ficam soltas no dia-a-dia dos mesmos: filhos, musica, leituras. E, quando colocadas no blog como forma de "dar baixa" em suas particulares impressões diárias, geralmente os levam à fissura quando não semtem votade de escrever. Como se houvesse a obrigação de atualizar seu diário informatizado -; e, dos internautas, de prestigiarem o comum trivial. Quando o mais importante é a dimensão de, ao publicar, se ter a sensação de não se estar perdendo ou ganhando nada por estar compartilhando e registrando cada momento , para depois, um dia, revendo, se lembrar e degustar emoções.
Então, sugerimos que o blog deva ser pensado sossegadamente por amobos o lados, por quem escreve e por quem vê/lê -; até porque, quase sempre na condição de ilustre desconhecido, se tem geralmente um retorno muito maior do que se o fizesse em um jornal impresso. Uma vez que, mais importante que que o retorno do leitor é oferecer o melhor conteúdo possível. E, não se torturar por causa deles - posts/conteúdo e leitor - quando, na verdade, os comentários dos leitores servem mais como desabafo e costumam, a depender do assunto, mobilizar lados opostos do tema em questão.
Percebemos que um blog para manter-se atrativo deve ter sempre informação nova criteriosamente escolhida e atenciosamente abordada e, lógico, se possível atualizado diariamente -; mesmo que coloque na ordem do dia velharias bem ou mal amadas. Porque todos que primam pela excelência do conteúdo tem sempre à disposição uma boa e variada "fauna" no sentido de que, mesmo começando como um singelo execício de escrita, vá colocando e transmitindo suas impressões sobre a vida -; até mesmo com um toque de humor sobre as situações mais sérias.
O importante é sentir e aproveitar todo potencial do blog pela liberdade incrível que oferece. Dessa forma as pessoas passam a comentar, a achar interessante, engraçado e a se divertir mesmo que a estória toda pareça um tanto estapafúdia aos olhos dos diletos visitantes. Principalmente se a página for alimentada com com fotos e vídeos atuais ou do "fundo do baú" que, revelam sua visão original da história e ajudam no conhecimento e aproximação entre pessoas interessantes.
Convém, portanto, não dar muita bola para as famosas crises de inspiração e tratar das coisas mesmo que em pequenos tópicos. Se tem uma idéia vá salvando, não importa se no papel do pão, numa caderneta de bolso ou num sofisticado notebook. Elas serão uma ótima saída e fonte de inspiração para manter o seu blog sempre atualizado -; mas, nesse âmbito convém respeitar opiniões. Até porque se para uns a pressão para manter um blog sempre atualizado representa o lado mais negativo de se ter uma página pessoal. Outros simplesmente o tem sem qualquer pretensão de regularidade -; postam quando querem, quando tem vontade e quando tem realmente algo a compartilhar.
Concluindo, arriscamos dizer que, o sentido de se manter um blog é mesmo para ocupar um espaço de liberdade, tendo na página pessoal a possibilidade de, ao seu modo, 'ampliar o mundo' -; alargar possibilidades investindo na leitura e na escrita. Podendo, ou não, criar espaços no blog ou fora dele para o debate aberto -; mas, certamente com outro desenho. E também que, quando assunto é blog, "vamos combinar", uma coisa é fanto: até mais do que os sites, os blogs viraram 'febre' na internet, sem contudo correrem o risco de se transformar em mais uma exótica pandemia.