Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

domingo, 20 de maio de 2012

Modernosa escória com grife



Por George W de B Cavalcanti*


Na estrada da história já perde-se na poeira do tempo a ocasião na qual alguém - que ninguém sabe exatamente quando e quem foi - inventou o conceito de modernidade. De uma realidade pautada por idéias revolucionárias no sentido de uma existência coletiva e social melhor; em simbiose com elementos tecnológicos. Enquanto suficientes à materialização das mais mirabolantes possíveis teorias sobre uma realidade mais prática - e rápida, evidentemente - e de um mundo mais confortável para todos.

Mas, a essa altura dos acontecimentos ao longo da trajetória humana constata-se que, a história e a memória mostram-se gêmeas siamesas só separadas pelo bisturi da ignorância, e que nunca é demais refletir sobre modernidade e eleições; neste país contumaz em modernosidade. Até porque existem exemplos suficientes e de sobra a nos garantir que, não é a tecnologia que faz a mente moderna, mas, a mente moderna quem faz a tecnologia. E, tecnologia em mão errada não é benefício, é arma.

A modernidade em sua práxis pressupõe intensos, extensos, maciços e massivos investimento na busca e aquisição do conhecimento, numa imbrincada correlação de causa e efeito. Mas, para complicar - para usar termos da moda -, há sempre a "turma do mal-feito". Sacripantas de diversos naipes infiltrados em algo da mais alta responsabilidade e seriedade (pelo menos é o ideário): a política partidária. E, tais escroques, são a "quinta-coluna" no universo eleitoral brasileiro.

São os verdadeiros biodegradantes da dignidade, da cidadania e, de toda uma perspectiva humanizadora de uma sociedade. Esses que o fazem pela colocação do eleitor como gado e do servilismo como condição para a estagnação econômica e manutenção do curral particular de votos. Endêmica infâmia, desmoralizadora dos fundamentos constitucionais republicanos e democráticos deste país; mormente em suas regiões mais pobres, rincões e "grotões".

Atentai bem para os mesmos useiros e vezeiros; eles se assemelham à "bucha vegetal". Estão presos pelo talo à extensa rama que, há gerações se esgueira na copa da frondosa árvore social; usando-a como suporte para o crescimento egoísta. E, a docilidade e complacência do meio institucional é sob medida para atender à sua particular sanha; monopolista e oligárquica. Ainda que, pobreza endêmica como moeda política prede todo o eleitorado hospedeiro.

Então, olhai até ao longe, aonde vai dar a rama de cada uma dessas "buchas-políticas"; para arrancá-la toda fora. Em seguida, deixá-las ao relento para que sequem bem ao sol forte e, assim, descascá-las; e bater para fora todas as sua sementes. E depois, por única serventia que tem, usá-las para limpeza do corpo social e, até, de suas instalações sanitárias. Porque esta é uma analogia que entendemos apropriada para tais e tantos falsificadores da modernidade.

O político modernoso é assim. Contumaz e inveterado em colocar no mercado o seu sub-produto e única proposta que sempre tiveram para o eleitor alienado e encabrestado pela ignorância e pobreza; a falsificação de um projeto de futuro. E, assim, comunidades inteiras, povoados e municípios ficam continuamente a marcar passo em seu desenvolvimento; que nunca chega e que jamais deslancha. Num contínuo "quebra-lhes as canelas".

E, ninguém de canelas - econômico-financeiramente - quebradas consegue caminhar com as próprias pernas e jamais vai chegar a condição alguma de desenvolvimento que, possa receber a qualificação de tempos modernos. É pela inépcia, imperícia e imprudência dos que - na cegueira de sua presunção e jactância - solapam a democracia e inviabilizam a república como um direito universal do nosso povo que, se apequena o nosso futuro.

Nisso, apenas uma coisa é certa: na gênese da modernidade está a percepção do sentimento do bem-estar coletivo e não-preconceituoso, Mas,  na cabeça do modernoso falsificador de modernidade, este elã não anda de braços dados com a ética. Que é a aplicação, antes para si dos deveres, enquanto proporciona ao compatriota os direitos constitucionais; na maneira responsável que a Lei maior estabelece. E, única via para redução das injustiças.

Novas eleções se anunciam e, por oportuno, volto a tecer considerações sobre o tema. Sob a ótica de que, algo de sublime existe, não na modernidade ou em suas modernosas falsificações; mas, nas mentes verdadeiramente modernas. E, estas assim o são por favorecerem à vida em um sentido amplo e global. Num compromisso solidário que, busca nos fazer parecer justos aos olhos de Deus, e assemelhar-nos à Sua divina personalidade.





(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Possante e chique (refelxões ~ ed. 7)


Por George W de B Cavalcanti*
(título modificado em 06/07/2012)



Possante adágio: s.m. ~ Ao volante de uma Mercedes todo direito é "ao Thor all". (22/03/2012) 

"Shakespirinha" ~ To bIke or not to bIke, eis a questão. Por via das dúvidas, não dê bicicleta de presente ao Thor, dê um martelo. (23/03/2012)  

Tic-TAC, tic-TAC... ~ Alguém tem que determinar um Termo de Ajuste de Conduta - TAC para a 'base aliada' dos governos brasileiros. Aliás, melhor que - o tal TAC - seja para o país inteiro. (23/03/2012)  

Mais das vezes ~ Porque não há vida que exista e resista sem propósito chegamos a pensar que, às vezes a única razão para existir é: resistir para existir. (23/03/2012) 

Sinergia revolucionária ~ Não se trata de alguma ideológica delirante sandice, mas, da polinização entre as revoluções quântica, computacional e biotecnológica; da qual depende todo o futuro da humanidade sob o ponto de vista científico. (01/04/2012) 

Rápida análise nanopolítica ~ Pergunte a titular de poder constituído mais próximo a você; o que sabe sobre coisas como: propulsão no espaço exterior a laser de cristal de xenônio, utilização de campo eletromagnético para controle do plasma da fusão nuclear, nanotecnologia molecular e elevador espacial em cabo de nanofibras de carbono. E, por fim, sobre o perigo da auto-replicação descontrolada de nanobots e a decorrente "gosma cinzenta final". Se acontecer de não te responder, ao menos, 60% do que trata estes assuntos; pode crer, não sabe em que mundo está vivendo. Enfim, com grande probabilidade de que, o/a indagado/a, não tenha a menor relevância para construção de um futuro para o  país e para a humanidade. (04/04/2012)  

Por memória, respeito e justiça ~ Cumpre-me lembrar às autoridades e aos amigos internautas de que, se há alguém que esteja visitando na prisão ao monstro que (em 26.02.2012, em Olinda - PE. Brasil) assassinou os próprios pais (o Prof. e Bispo Diocesano Edward Robinson de Barros Cavalcanti e a esposa do mesmo Profª. Miriam Cavalcanti); estes, respectivamente meu irmão e minha cunhada. Tal/is pessoa/s - se, não-integrante/s da Justiça ou do ofício do Direito -, evidentemente, assim agiria/m por oportunismo, associação ou intenção de associação ao réu confesso - de um crime para o qual não existe qualquer justificativa minimamente aceitável sobre a face da terra. Porque, entendo que a justiça de Deus não falha; que a Justiça dos homens honrará a Lei, e que todas as pessoas de bem estarão empenhadas para que a memória e o respeito aos mártires prevaleça. (07/04/2012) 

Tudo se perde ~ Em país onde se vende 'salgadinho de carne humana', rouba-se até "pano de pereba".  (17/04/2012) 

Haja creolina / criolina ~ Com todo respeito aos humildes trabalhadores da nossa secular "loteria zoológica". De "bicheiro" em "bicheiro" tudo vai ficando a cada dia mais bichado; uma bicheira só. Farta corrupção, abundante contravenção - que oficializar que nada. (18/04/2012) 

Não sou "peixe" ~ As ditas redes sociais não me oferecem - e já estou há um tempão nelas - negócios nem carreira profissional. Imagino seja porque produzo literatura, e por causa do meu currículo (*Quem sou eu), aí acima. (18/04/2012) 

Chique nos BRICS ~ Em um país onde conhecimento é palavrão não se oferece cargo político nem cachê a pensador ou intelectual; sempre mantidos longe da mídia. (21/04/2012) 
  

(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

domingo, 6 de maio de 2012

Estação de cruzar destinos




Por George W de B Cavalcanti*
(texto atualizado em 28.05.2012 às 15:29)


Na manhã eu segui em frente, e sentei-me a buscar nutrição
no deglutir das horas com pressa na lanchonete daquele vão,
um grande espaço cheio de horizontes a nos ofertar destinos;
o meu corpo e a menina dos meus olhos queriam o desjejum.
Então ela chegou suave e confiante a flutuar em toda beleza
e, contemplei-a longamente calado; rendição ao monumento
de mulher bela que pairava corpo e destino em minha frente.
Quando, por um tempo à mesa adiante sentou-se imponente
como só ela sabia daquela maneira de o fazer-se impactante;
matinal dose de hormônios que insistia a ferver-me o sangue.

Suportei-me porque seguia ansioso, entre o cascalho e o luto,
no pavimento em meio a povo no contrafluxo líquido e certo;   
enquanto um tanto avesso a rótulos eu bebia a água com gás.
Então fui adiante apressado em intenso não poupar  esforços;
tentar viver a vida integral a pegar caronas em escada rolante
para deglutir repasto, enquanto ela revolvia mechas de cabelo.
Meiga e sádica, a afastar negra madeixa e mostrar-me a nuca,
dialogava silente, pelo nato detalhismo que revelou bem fazer,
pois sabia que ao derredor eu sorvia a sua alva pele como leite;
naquele prato alagado, via refletidos os nãos ditos pela aliança.

A transitória musa brindou-me com a pêra das formosas ancas,
quando acomodou-as macias na singela cadeira do restaurante
para meu deleite e sofrer, naquele particular espaço de tempo;
aditei à bagagem naquele raro momento um volume de emoção.
Naqueles embevecidos minutos de fugaz infinito, retive a razão
na urgência de ir à uma revistaria comprar uns livros de poesia;
o que fiz de pronto ainda que, por aquela visão um tanto tonto.
E, nos minutos restantes antes do transporte impressos escolhi:
Pessoa, Bilac, Matos, Abreu e Quintana - nas edições de bolso;
todos boa companhia para saber de um jeito de ser e de corpo.

Giravam ainda no mostruário aquelas tais instigantes brochuras
quando vi aproximar-se atenta aos livros uma distinta senhora:
Pois não madame, esteja à vontade! Então, fui direto ao caixa.
Era outra, não aquela de quem eu ansiara guardar as palavras,
dedicar-lhe interináveis horas a escutar-lhe todo seu desabafo;
mesmo que, sem permitir-nos adentrarmos ao universo afetivo.
Mas, sua linguagem corporal toda leitura eu mais que guardara;
daquela de singelo vestir e de candente discurso, sem palavras.
Surpreso: Seguira-me, ante a vitrine da loja ao lado se postara;
aguardáva-me transporte expresso e tudo aquilo seria passado.

Somente intenções, possibilidades no lugar de distribuir gente,
reconhecendo que ela, caçadora, aditara claridade ao meu dia;
a mulher de gracioso trajar naquela insólita manhã rápida e fria.
Intimar-me às intimidades de hemisférios com seu mapa múndi,
e que, mesmo vestida, me autorizava ler à farta toda geografia;
razão sobeja, para o galgar de um afoito momentâneo alpinista,
em pesquisar relevos e coordenadas localizadoras de harmonias.
E, quanta vontade contida de dizer-lhe o quanto era magnífica,
mas, que não podíamos ceder à tentações e cometer desatinos
a teimarmos na mistura de nossos destinos, tristezas e alegrias.

Compromissos dissuadiram-me e diluíram um eventual prelúdio,
de paixão que cega, sem razão que cultive o amor que ilumina;
cessar de pintar à mente a modelo que posava fora de estúdio.
E olhei naquela imensidão que levava o tempo para plataforma,
aonde o veículo de impelir meu corpo à luta em breve chegaria.
Novamente submerso em responsabilidade alcei um periscópio,
perscrutei, em último apelo da solidão àquele enigma cúmplice;
ela, bela pintura e bem ajustada tela à graciosidade da moldura.
Recordações largadas em um canto qualquer da minha memória,
qual convite amarelado pelo tempo na página virada da historia.




(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Vinheta e César (reflexões ~ ed. 6)


Por George W de B Cavalcanti*
(título modificado em 06/07/2012)


Vinheta ~ Data vênia. Escutei, não lembro onde, paródia de vinheta televisiva carnavalesca que dizia mais ou menos assim: "Na tela da TV no meio desses cornos, a gente vai se ver de bobo!" Faz sentido. (21/02/2012)

Construir sempre ~ O que construímos é o que nos liga para sempre; algo que todos os seres humanos devem dizer uns aos outros. (21/02/2012)

Carnis valle ~ Que bom se a festa dos prazeres da carne, o nosso carnaval, fosse um festival nacional gastronômico com exposição e feira de negócios da pecuária e avicultura; muitas vidas seriam salvas, nutridas e enriquecidas. (23/02/2012)

Tríduo dantesco ~ O carnaval brasileiro em três tempos: beber, mijar e matar. (23/02/2012)

Lei de mercado ~ Quando a concorrência chega firme na área num instante quem capina sentado sabe correr e ceifar adiante. (23/02/2012)

Parada federal ~ Círculo perverso: hipercentralização federal, despreparo técnico municipal, assessorias técnicas de ocasião, e fomento à corrupção nacional. (23/02/2012)

Tempos e envolvimentos ~ Nesses tempos de desamor e individualismo exacerbado, passar da falta de empatia para o excesso de antipatia é um pulo. (23/02/2012)

Motor perpétuo ~ No âmbito da relação interpessoal o amor é benefício e motor perpétuo. (24/02/2012)
Motor perpétuo II ~ Realizamos o amor em nós a medida que o realizamos em quem dizemos amar. (24/02/2012)
Motor perpétuo III ~ Há uma importante e decisiva parceria entre o dizer que ama e o se fazer amar. (24/02/2012)

Padrão patrão ~ Quando a honestidade de propósito é aplicada a providência é antecipada e a contumácia não é instalada. Quando não, tudo se torna um círculo vicioso para lucro do interesse inconfessável e em detrimento da parte vitimizavel; em um padrão comportamental primitivo contumaz. (24/02/2012)

Firme união ~ A união tem consistência de permanência quando há mútua convergência e cultivo; nisto, precedendo o espiritual e o intelectual ao material e corporal. (24/02/2012)

Trocadilho fervoroso ~ Tem gente de fé, tem gente de pouca fé; e, tem gente de por café. (24/02/2012)

Indivíduo-bomba ~ Alguns indivíduos, por fatores diversos e quase sempre insuspeitos, montam a si mesmos, à sua própria personalidade como verdadeira bomba-relógio; prontos para explodir no colo dos mais chegados e, por extensão, no colo de toda a sociedade. (04/03/2012)

Dissimulados ~ Com base na demografia, no índice de tragédias e parodiando o bardo arriscaria dizer que, hoje existe no mundo mais gente louca passando-se por normal do que possa imaginar a nossa vã filosofia. (04/03/2012)

Lei empoeirada ~ Por inépcia, imperícia ou imprudência de quem de direito - e principalmente de dever - as tecnologias do crime andam mais rápido que a lei e a justiça. (04/03/2012)

Doce mel ~ Quem me adoça a boca com mel verdadeiro o meu coração ganha por inteiro. (em 04/03/2012)

Acolhimento ~ Em um extremo há pouco estudo mas, há afetuosidade e calor humano e no outro extremo há muita instrução mas, há indiferença e frieza. Então, busco o ponto equidistante onde exista instrução com afetuosidade e calor humano. Porque a sequência da criação é luz, calor e vida; a luz que favorece a vida emite calor. (05/03/2012)

Barra pesada ~ Se a barra de ferro que caiu sobre o pé da nossa Presidente/a na Alemanha tivesse o peso das carências no nosso sistema público de saúde, a essa altura teríamos mais uma amputada e aposentada por invalidez em nosso país. (06/03/2012)

Quase sempre ~ Escrever poesia é quase sempre colocar o coração na ponta da pena. (em 08/03/2012)

Poder poético ~ Você pode conhecer um poema e ele nada lhe dizer, e outra hora nele descobrir tudo o que precisa saber. (08/03/2012)

Jeito e maneira ~ Cada um vive o poema à sua maneira. (08/03/2012)

Um piscar ~ O que somos nós, senão um piscar dos olhos do Eterno. Então, a humildade de espírito é, no mínimo, algo inteligente; e, a jactância uma atitude idiota. (10/03/2012)

Busca saber ~ A essa altura da vida tenho grande satisfação e preocupação em dizer que, em termos de comportamento humano, ciência e cultura, já ví, li ou ouví dizer de tudo o que existe ou possa acontecer. (10/03/2012)

Serenou ~ O sereno do tempo torna o sábio sereno. (10/03/2012)

Unificando verbo ~ Historicamente em termos de nossos partidos políticos mandar e mamar é só começar; como trair e coçar. (12/03/2012)

Cultura do limbo ~ Trágica é a condição de um povo cujas iletradas e parvas lideranças tem por costume matar seus profetas, afogando-os lenta e perversamente no limbo do menosprezo e do esquecimento. (13/03/2012)

Trem do sururu ~ A FGV recomenda 25 assessores por gabinete no Senado, mas, o "Biu" do PP-AL entrou com projeto na CCJ para aumentar para 45 cargos comissionados para cada senador; em mais um trem da alegria eleitoreiro no Congresso Nacional (despesa "ajuda alimentação" inclusa) às nossas custas. Tudo no modelo "sururu de capote": fechado na casca, unido em penca e atolado na lama. (14/03/2012)

Na emenda ~ Por trás da fachada do nosso atual 'presidencialismo de coalizão' o que na verdade se constata é o nosso antigo e vicioso "presidencialismo de transação", de sempre. (14/03/2012)

Mídia morta ~ Percebe-se que a mídia brasileira não focaliza as nossas fábricas de armas e munições que lucram horrores com a chacina nacional em curso; coisa das mais suspeitas, para dizer o mínimo. (15/03/2012)

Amigos profissionais ~ Hoje o que vale é a rede de contatos para troca de favores (network). Foi-se o tempo em que amizade era coisa para amadores e podia-se contar com poucos, mas, verdadeiros amigos; aqueles que são amigos quando já não podemos oferecer troca de favores. Seria isso evolução social? Seguramente os clãs nas cavernas eram mais solidários. (15/03/2012)

Chute democrático ~ Ora, se costumamos "nacionalizar" os bisonhos Battisti da vida por que não o fazer com os incisivos Valcke, também? Afinal, historicamente muita coisa errada por aqui só sairia mesmo fora do nosso país à base de um bom e certeiro "pontapé nos respectivos glúteos". Vamos democratizar mais, ao menos. (16/03/2012)

Praia da história ~ A humanidade, ao feitio de um oceano de carne, osso e escassa consciência, arremete e arrebenta suas gerações como ondas de sangue sobre a praia da existência; a dissolver-se em tenebrosa espuma de traição, crime e assassinato, nas areias do tempo. (17/03/2012)

Como música ~ A voz do amor soa como música aos meus ouvidos, e eu vivo mais com música. (17/03/2012)

Banda-lerda ~ A velocidade média da Internet oferecida aos usuários da Coréia do Sul é 600 vezes maior que a nossa e muito mais barata. Então, a impressão que se tem é que, por aqui desde o princípio negociaram com as operadoras uma licença para sabotagem e rapinagem continuada ao cidadão consumidor brasileiro. (19/03/2012)

Copa alcoólica ~ O populista assinou, o gringo (FIFA) cobrou, a presidenta recuou e o pinguço comemorou: "pinga ne mim!" Já o contribuinte abstêmio e que paga toda essa conta, sentou no chão e chorou; gol contra. (20/03/2012)

Tabuleiro do mundo ~ A mão do diabo no xadrez do sangue e da carne move o bispo sobre o peão. Tenta escandalizar o evangelho ao colocar em contenda ministérios de evangelização, milagre e comoção. Do preto coloca a televisão na fazenda e do branco coloca A Fazenda na televisão. (21/03/2012)

Atração turística ~ O Brasil não tem só Cachoeira de corrupção tem Cataratas De Iguaçu. (22/03/2012)

Como diria César... ~ "Até tú DEMóstenes? (22/03/2012)


(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

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