Por George W de B Cavalcanti*
(texto atualizado em 03.09.2012)
Blog,
blogo,
blague;
permite-me
mexer no modelo,
como um gatinho travesso
no afã de desenrolar o novelo.
Estória
da história
pelo memorial;
constrói a paródia
com estrofes piramidais,
a questionar o topo ausente
às lutas dos nossos ancestrais.
Rebelo
e revelo
o tanto medo;
e todo o meu zelo
nesse cuidar não notado
pela atenta e fria presunção,
do fingimento que desvela segredo:
rudes tibiezas ante um bonsai literário.
Troco
três vezes
sua caqueira;
com regularidade
como a buscar morada,
pela escolha da maturidade,
o lugar propício que se queira
para acomodar a sua longevidade.
O viver
é tudo cuidar
em detalhes mil;
até renovar sua métrica
pelo teor poético dessa vida,
ganhar ritmo com rima genérica,
na prática, a poda que lhe é requerida
para longeva estética na forma triangular.
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