Saudação

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

'Froudelândia' e seus exóticos personagens - a gênese

Por George W B Cavalcanti


A
ntes, alerto ao leitor que a pronúncia correta e adotada, no caso, é Fraudelândia –; o 'ou' com o som de 'au', como na pronúncia da palavra ‘mouse’ /maus/ (camundongo ou, o tal periférico de PC parecido com um rato) em inglês. E, esclarecido isto, vamos à estória.

Era uma vez, numa distante e exótica região do planeta, um país então chamado Froudelândia; no qual durante muito tempo prevaleceu um traço cultural que, após estudos abalizados foi denominado pela comunidade científica como: acometimento de ‘sociopatite’ (ou bandalheira endêmica) por falta de saneamento ético público e privado.

Eis que, por um daqueles ‘azares da sorte’ daquele povo, lhes nasceu o seu mais emblemático habitante – guindado à condição de ídolo nacional durante bastante tempo – o qual, por analfabetismo funcional do pai, da mãe e da parteira, foi civilmente registrado com o sugestivo nome de ‘Froudêncio’ (olha lá, a pronúncia é inglesa, lembra?). Certidão aquela decorrente de arroubo nacionalista ufanista e característico –; vez que, seus pais eram daqueles que não sabiam exatamente o que vinha a ser uma nação. Mas que, não tiravam a camisa da ‘seleção canarinha’ nos períodos em que duravam aquelas “copa do mundo”, nem para dormir.

No entanto, o genitor do robusto rebento era um 'fisiológico' deputado, membro do alcunhado ‘baixo clero’ da Câmara Federal de antanho. E, portanto, o sagaz nascituro – que viera à luz com oito meses e meio – teve todas as despesas de sua 'estréia', digo, nascimento, inteiramente cobertas (leia-se, pagas pelo erário público) por uma das rotineiras mamatas nacionais –; candidamente denominada de “Plano de Saúde Parlamentar”. Uma das tantas incongruências aprovadas – em plena crise econômica global da época – pela Mesa Diretora daquela casa de leis nacionais “lá pelos idos” de janeiro de 2009.

No tal Congresso Nacional – se é que aquele aglomerado de ávidos egos assim poderia ser denominado –, era costume as tais bandalheiras federais serem gestadas e paridas pelas “excelências” políticas – de todos os matizes – ‘na calada da noite’. Para ser, ato (oficial) contínuo, enfiadas ‘goela abaixo’ do contribuinte –; deglutidas e digeridas pela “galera” -; sempre com a ajuda líquida e certa de samba, suor e cerveja.

A propósito, o malfadado “Plano de Saúde Parlamentar” (hospital, clínica e/ou laboratório à escolha dos 'conveniados' e restituição integral de despesas pelo erário publico), apresentava toda uma sintomática passível de um daqueles diagnósticos – usando-se aquí o linguajar do então ‘presidente marolinha’ – nos quais, o médico instado pelo paciente (leia-se, pelo contribuinte) a dar o prognóstico, diz-lhe mais ou menos o seguinte: "Meu, sífu”.

Um comentário:

  1. E não é que o Froudêncio não para de crescer; esse menino!...
    Parabéns!

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