Por George W B Cavalcanti
Quando se quer mais, se deseja conquistar um nível superior, estabelecer-se em um patamar mais elevado ou mesmo atingir os ‘píncaros da glória’, a palavra de ordem não é outra senão: ‘avançar e prosseguir para frente e para o alto’. E, podemos seguramente afirmar que esta é uma assertiva comum a todos os povos, todas as culturas, em todos os tempos e em todas as regiões do planeta. Até porque ninguém em sã consciência ousaria ligar o seu bem estar a um estado, condição ou localização inferior.
Nos âmbitos conceitual, filosófico e também – por que não dizer – teológico, o melhor, o mais seguro e o mais poderoso está sempre em local mais elevado; está no alto; senão vejamos: o céu das religiões monoteístas, o Olimpo da mitologia grega – e, Jerusalém a ‘Cidade do Grande Rei’ –, situam-se no mais elevado ou sobre uma colina. E, por que? Porque da posição superior se garante, se goza e se aufere uma infindável série de vantagens e de benesses; destacando-se entre elas: o descortinar de amplos horizontes e belas vistas, a visão estratégica facilitada, o pleno arejamento sem maiores obstáculos e, até o favorecimento natural da lei da gravidade na defesa da posição contra eventuais invasores.
“Elementar meu caro Watson!” –; como diria “Sir Sherlock Holmes”: quem está por cima tem a presunção da vantagem. A presumida e preciosa oportunidade de mandar e, de 'mandar bem’... Se tiver suporte logístico, suficiente iniciativa e adequada criatividade. Atributos estes que, ao longo de toda a história da humanidade, permeiam as fortificações militares, os castelos reais, os monastérios e os retiros espirituais –; todos preferencialmente edificados, estabelecidos e mantidos nos altiplanos.
Movida por este basilar entendimento aplicado ao aproveitamento de seus aspectos topográficos e mediante gestão municipal inteligente é que, a cidade de Los Angeles do estado norte-americano da Califórnia aproveita para auferir ainda maior arrecadação de imposto territorial urbano (o famigerado IPTU na versão ‘brazuca’) e reforçar os cofres públicos. Exatamente pela devida destinação imobiliária das colinas do seu condado de Beverly Hills às mansões e outras ricas e amplas instalações de lazer e turismo. Aliás, basta dar uma ‘voltinha’ nos países mais desenvolvidos para constatar a mesma ou similares opções no aproveitamento e uso racional do espaço urbano –; todos desapropriam, loteiam e vendem seus ‘morros’ aos ricos que podem pagar mais impostos, para o benefício de toda a cidade.
Por aquelas plagas, na topografia das alturas ocorre uma especulação imobiliária danada na disputa dos terrenos elevados pelas grandes corporações do ramo da construção civil. Já por aqui – no ‘país do futebol e do carnaval’ –, as nossas áreas urbanas com topografias correspondentes são destinadas por nossos “gênios” da política, da economia e da urbanística a “colecionarmos” favelas...
Por aqui, somos atualmente uma pátria acossada e refém de uma violência fora de controle. Violência essa consubstanciada trágica e emblematicamente nas estatísticas fatais das famigeradas e ininterruptas “balas perdidas” –; que ‘chovem’ sobre os nossos mocambos e sobrados, mas não – ainda – sobre o plano piloto da capital federal.
Entendemos também que, faz-se tardia a hora – é ‘coisa prá ontem’ – de iniciarmos o anti-‘arrastão’, de irmos para as ruas e veementemente questionarmos, o mais publicamente possível, essa nossa problemática: as favelas enquanto ‘cidadelas do crime’ que nos atinge a cada minuto com uma violência absurda.
É o caso de perguntarmos: seria sensato alguém, algum povo e seu respectivo governo fugir a esta questão candente? Claro que não! E, certamente a resposta geral será uníssona e inequívoca no sentido de que, furtar-se a tamanha e axiomática equação é a mais completa e absoluta insensatez senão, insanidade ou demência.
Também sabemos que a bandidagem dá muito voto... Mas, chega! A vida dos nossos cidadãos contribuintes (aliás, contribuinte é palavra proscrita por nossos políticos, já reparou?) – e, muito especialmente a das nossas crianças e jovens, é inalienável. E, está antes e acima de quaisquer interesses políticos inconfessáveis porque cretinos e genocidas.
Que neste ano novo da era comum vivamos mais verdadeiramente o estado democrático e os nossos respectivos direitos republicanos.
Quando se quer mais, se deseja conquistar um nível superior, estabelecer-se em um patamar mais elevado ou mesmo atingir os ‘píncaros da glória’, a palavra de ordem não é outra senão: ‘avançar e prosseguir para frente e para o alto’. E, podemos seguramente afirmar que esta é uma assertiva comum a todos os povos, todas as culturas, em todos os tempos e em todas as regiões do planeta. Até porque ninguém em sã consciência ousaria ligar o seu bem estar a um estado, condição ou localização inferior.
Nos âmbitos conceitual, filosófico e também – por que não dizer – teológico, o melhor, o mais seguro e o mais poderoso está sempre em local mais elevado; está no alto; senão vejamos: o céu das religiões monoteístas, o Olimpo da mitologia grega – e, Jerusalém a ‘Cidade do Grande Rei’ –, situam-se no mais elevado ou sobre uma colina. E, por que? Porque da posição superior se garante, se goza e se aufere uma infindável série de vantagens e de benesses; destacando-se entre elas: o descortinar de amplos horizontes e belas vistas, a visão estratégica facilitada, o pleno arejamento sem maiores obstáculos e, até o favorecimento natural da lei da gravidade na defesa da posição contra eventuais invasores.
“Elementar meu caro Watson!” –; como diria “Sir Sherlock Holmes”: quem está por cima tem a presunção da vantagem. A presumida e preciosa oportunidade de mandar e, de 'mandar bem’... Se tiver suporte logístico, suficiente iniciativa e adequada criatividade. Atributos estes que, ao longo de toda a história da humanidade, permeiam as fortificações militares, os castelos reais, os monastérios e os retiros espirituais –; todos preferencialmente edificados, estabelecidos e mantidos nos altiplanos.
Movida por este basilar entendimento aplicado ao aproveitamento de seus aspectos topográficos e mediante gestão municipal inteligente é que, a cidade de Los Angeles do estado norte-americano da Califórnia aproveita para auferir ainda maior arrecadação de imposto territorial urbano (o famigerado IPTU na versão ‘brazuca’) e reforçar os cofres públicos. Exatamente pela devida destinação imobiliária das colinas do seu condado de Beverly Hills às mansões e outras ricas e amplas instalações de lazer e turismo. Aliás, basta dar uma ‘voltinha’ nos países mais desenvolvidos para constatar a mesma ou similares opções no aproveitamento e uso racional do espaço urbano –; todos desapropriam, loteiam e vendem seus ‘morros’ aos ricos que podem pagar mais impostos, para o benefício de toda a cidade.
Por aquelas plagas, na topografia das alturas ocorre uma especulação imobiliária danada na disputa dos terrenos elevados pelas grandes corporações do ramo da construção civil. Já por aqui – no ‘país do futebol e do carnaval’ –, as nossas áreas urbanas com topografias correspondentes são destinadas por nossos “gênios” da política, da economia e da urbanística a “colecionarmos” favelas...
Por aqui, somos atualmente uma pátria acossada e refém de uma violência fora de controle. Violência essa consubstanciada trágica e emblematicamente nas estatísticas fatais das famigeradas e ininterruptas “balas perdidas” –; que ‘chovem’ sobre os nossos mocambos e sobrados, mas não – ainda – sobre o plano piloto da capital federal.
Entendemos também que, faz-se tardia a hora – é ‘coisa prá ontem’ – de iniciarmos o anti-‘arrastão’, de irmos para as ruas e veementemente questionarmos, o mais publicamente possível, essa nossa problemática: as favelas enquanto ‘cidadelas do crime’ que nos atinge a cada minuto com uma violência absurda.
É o caso de perguntarmos: seria sensato alguém, algum povo e seu respectivo governo fugir a esta questão candente? Claro que não! E, certamente a resposta geral será uníssona e inequívoca no sentido de que, furtar-se a tamanha e axiomática equação é a mais completa e absoluta insensatez senão, insanidade ou demência.
Também sabemos que a bandidagem dá muito voto... Mas, chega! A vida dos nossos cidadãos contribuintes (aliás, contribuinte é palavra proscrita por nossos políticos, já reparou?) – e, muito especialmente a das nossas crianças e jovens, é inalienável. E, está antes e acima de quaisquer interesses políticos inconfessáveis porque cretinos e genocidas.
Que neste ano novo da era comum vivamos mais verdadeiramente o estado democrático e os nossos respectivos direitos republicanos.
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