Por George W de B Cavalcanti
Há um louvor em cada lágrima,
Que cai dos meus olhos ao chão.
Silenciosas letras, palavras mudas,
Fustigadas, por tantos julgamentos;
Seus injustos vereditos e jugos vãos.
Agarro-me à emoção que me envolve,
No toque do amor em sublime visitação.
Singela presença de inigualável privilégio,
Dessa lida que coloca nas águas do pranto;
Seu alvejar de ideias ao depurar da emoção.
Quanta graça traz toda essa luz à minha vida,
A traduzir em versos essa noite dos meus dias.
Bálsamo vertido, bendito ritmo faz poema novo,
Vivo e pulsante, é fruto maduro do meu coração;
Que adiciona alguma emoção à vida desse povo.
Esse dom antigo que me visita sem agendamento,
Quisera eu transmitisse o tanto de alegria e renovo.
Quando me brinda em sua rotina é só contentamento,
Generoso com o intangível é inacessível ao olho tosco;
Quando a arte cria e a repetição se corrói em desgosto.
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