Para quem possui grau
e conhece bem a história
deste país ainda em berço,
não é dada outras alternativas
senão aprender com a memória
e assumir a soberana necessidade
de nos erigir e até recompor a nação;
caro preço de refazer as nossas bases
para um caminhar firme de honra e glória.
Este poema é assim
com esta forma exótica,
escorregadio e deslizante,
é correndo atrás dos vadios
e omissos à responsabilidade,
que com discursos ocos e vazios
de irrespnosáveis e patéticos tiranos
nos marcam com a vil marca da besta;
de trono, séquito e manto de impunidade.
Bem sei que é denso
incômodo e até extenso
o clamor deste compatriota,
que se reserva o líquido e certo
direito democrático do livre pensar
e construtivamente viver no expressar
da consciência proba que ainda germina;
a despeito de continuar a ser tido e havido
qual uma mera cabeça a mais nesse rebanho.
O tempo pede profeta
que exorte em larga escala,
nos resgate logo moral e ética
e que possamos provar ao mundo
o poder que há em ser assim eclético;
este povo que, longe de ser o moribundo
como a fênix sabe renascer de suas cinzas,
ainda que o país de uma extremidade a outra
tenha o sangue escorrendo dos buracos de bala.
Ah! Exigimos piedade,
piedade Senhor piedade,
para a nossa gente profícua
se ver enfim livre e protegida
da histórica e iníqua oligarquia
de idiotas presunçosos e cínicos,
que nos contamina mais a cada dia
com o seu germe e perfídia genocida;
são o tipo de ameba, de calça e camisa.
É assim, aqui e agora,
em cada verso escorrendo
que alço a minha madura voz
a ares e mares em nove versos,
a maldizer esse horror contumaz;
que nos cobre de medo e incerteza
quanto à integridade e o direito à vida
dos nossos filhos ante contexto adverso;
violento cardápio onde morte é sobremesa.
Alerta turba e horda,
já esta na hora de saber
o que não te permitem ver:
que te induzem a ser torcida
de vazias fantasias e bobagens
enquanto a nação é só miragem
de um oásis de direito e de justiça;
no deserto em que morrem sedentos
e tanta gente sã vira carcaça e carniça.
Tem coça à cambada
pela consciência alerta,
que aqui estraga a festa
dos que agem qual abutre,
que nem por solo nem mãe
atende à rouca voz e à razão,
e por sua morbidez e presunção
segue a saquear essa pátria gentil;
a purgar, para ser uma grande nação.
Vamos à estrofe nova
que assim deixamos aqui
e que não é oito e nem dez,
apenas que se preste a servir
a vez da voz que a mim se junta
na corrente política que se renova,
e diz basta a corrupção e a matança;
por isso é poema que move e comove
e você tira, enfim, a dita prova das nove.
PS: A título de ilustração: NO QUE ESTOU PENSANDO: Qual é o problema do Brasil?
(**Ilustrações - fonte: Google Imagens)
Veja o vídeo a seguir - por favor, assista-o com atenção.
(antes de tocar o vídeo desligue outro áudio que estiver escutando)
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