Por George W de B Cavalcanti*
Do papel sai a adejar em segundos
sem contudo causar a tempestades,
nem repercutir lá em outros mundos,
esses meus escritos não concluídos;
poéticos, leves e também animados
levam sentimento a voar pelo mundo.
É a metamorfose em pensar efusivo
aqui colocando em todos seus lados,
insuspeita parceria no branco da cal
das alvas paredes dessa casa antiga;
típica estética adquirida em crisálida,
a buscar pousada nessa gente amiga.
Por analogia, os tenho assemelhado
às elegantes formas de papilionoidea,
umas com aparência monocromática,
ou mais ousadamente multicoloridas,
fazem o silencioso aplaudir com asas;
tão característico código e linguagem
é uma troca de mensagem com a vida.
Tela viva que afirma sua arte original
em prisma que decompõe a fonética
nas cores de um pensar contido nela,
a imprimir nas almas o que mais tem
e aguardar beleza em gestos ou sinal,
do coração na composição mais bela;
que resulta sempre da firme permissão
de afirmar a beleza que o bem contém.
Toda palavra poética é um ente alado
que surge na gestão do próprio casulo,
e alheio aos que ruminam outro plano
poliniza amores para além dos muros;
segue assim feliz e recolhe a néctares,
volta no colo do vento a cruzar mares,
traz toda benesse e a luz aos escuros.
Vai poema a sublimar as minhas dores,
mas, leva uma boa percepção da vida,
um canto que desperte lume e arrebol,
o nascer do sol que aquece o novo dia;
pousa a borboleta em outros corações,
coloca graciosamente a plenos vigores;
poesia que nasce das fibras do meu eu
pela parceria diáfana assim esvoaçante,
como a querer beijar todo o azul do céu.
Tuas borboletas
ResponderExcluirNUM MOMENTO NUM INSTANTE SAI A ESVOAÇAR SUAVEMENTE, CAUSANDO SEM SABER UMA TEMPESTADE
DE SENTIMENTOS REPERCUTINDO ALEM FRONTEIRAS.
COM TUAS PALAVRAS DE DUPLO SENTIDOS PARA MIM
CONCLUIDOS.
POÉTICOS,,,ENGRAÇADOS,,,CULTURAIS.
QUE A VOAR SERENOS VEM INVADIR MEU MUNDO
TORNANDO-O MAIS FELIZ.
E A MUDANÇA NUM PENSAR EUFÓRICO
AI NO TEU LUGAR POR TODOS OS LADOS
NAS PAREDES DA CASA CAIADA
ALVAS COMO A NEVE,MAS COM O CALOR DA CASA AMADA
QUE MINHAS MÃOS SONHÃO TOCAR.
SEM ROMPER A ESTÉTICA ADQUIRIDA
A BUSCAR POUSADA NO TEU OMBRO AMIGO.
POR ANALOGIA CONSEGUES ASSEMELHAR
AS FORMAS ELEGANTES DE COLORIDAS FLORES
E ASSEMELHADOS.
E NO RUFAR DE TAMBORES SUAVES COMO O SOM DO VOÔ
DAS BORBOLETAS NUMA ENIGMÁTICA LINGUAGEM
QUE SÓ A ELES PERTENCE E ENTENDEM.
TELA PINTADA POR MÃO ÚNICA PERFEITA
EM VERSÃO QUE DISPENSA PALAVRAS
EM CORES MULTIPLAS ,SIMPLES E BELAS
A GUARDAR NA ALMA DE QUEM CULTIVA
O AMOR APAZ EO BEM.
TODA PALAVRA QUE TRAZ POESIA
TRAZ CONSIGO SERES ALADOS
QUE SURGEM NO CONTROLE DE SEU CASULO OU TEIA
E INDIFERENTES AOS QUE FAZEM OUTROS PLANOS
ESPARGEM AMORES PARA ALÉM DOS MUROS.
VAI ASSIM FELIZ A SUGAR NÉCTARES
E VOLTA NAS ASAS DO VENTO
A CRUSAR FRONTEIRAS
E TRAZ ALIMENTO PARA MINHA ALMA.
LEVA MEU POEMA CONSOLO PRA ESTAS DORES
LEVA CONTIGO UM POUCO DA MINHA VIDA
UM SUAVE CANTO QUE DESPERTE LUZ E PAZ
E QUANDO O SÓL AQUECER O TEU DIA ,E TOCAR
O TEU CORPOSAIBAS QUE SOU EU.
E ENTÃO POUSARÃO ASBORBOLETAS
EM TODOS OS CORAÇÕES QUE SE ABRIRÃO
FERVOROSAMENTE GRACIOSAMENTE
PARA RECEBER TODA POESIA QUE EMANA DE TI
QUE SÃO COMO SERES ALADOS A QUERER BEIJAR UM IMENSO CÉU AZUL.
IRENE
CRICIUMA SC
Irene querida. O repercutir poético é a prova viva de que a vida é vista e reconhecida por si mesma; e, portanto, que não é um sonho apenas, mas, a mais profunda e justa racionalidade. Um grande abraço e até a próxima. Shalom alechem (paz esteja convosco)!
ResponderExcluirTuas palavras soão para meus ouvidos como poesia.
ResponderExcluirA vida para mim tem mais sentido toda vez que leio um poema teu;É como se minh'alma voasse deixando meu corpo, indo em busca do seu alimento.E te peço perdão pois no afã de escrever tudo ao mesmo tempo cometo erros imperdoaveis para os olhos de uma pessoa como você.Como sai do meu coração coloco no papél por assim dizer.Um abraço querido amigo.
Irene Marli Ferreira.
Criciuma SC.
Irene querida. Só tenho a agradecer, fazendo minhas as palavras do consagrado
ResponderExcluirAntoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (Lyon, 29 de junho de 1900 - Mar Mediterrâneo, 31 de julho de 1944) em seu memóravel O Pequeno Príncipe; O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS. Então, deixa rolar o essencial, porque o texto poético é o 'papel de presente que envolve a emoção'. Um grande abraço e, até mais!