Por George W de B Cavalcanti*
A civilização caótica vai, estraçalhadora,
A civilização caótica vai, estraçalhadora,
ao encontro de evento maior se achegar,
para projetar seus planos em um abismo,
pelo seu recorrente vício em contaminar;
no vacilar em enfrentamento ao desastre,
e noutro tanto, de um enredo sem noção.
Ouve ao menos a angústia dos teus dias,
que esvazia nesse tempo aos teu planos,
nesse esquema multiplicador de agonias;
e te consome na fogueira de desenganos,
à sofreguidão das tuas corridas semanas,
atropeladas nesse rude rito dos teus dias.
Escuta, o que parece ser teu tom de voz,
trêmula porque é hesitante e intermitente,
em repetição dos discursos assustadores,
proferidos à margem bem distante da foz,
no teu recorrer à guerras, insistentemente;
até que sem ter trigo te cales para sempre.
Vê que ainda há introspecção maravilhosa,
que dita ao coração bom ritmo e harmonia,
e quase numa mágica nos restaura a alegria,
a conceder ao decano sua oração fervorosa,
para alcançar a paz em espalhar a isonomia;
e sentir a luz te revelar uma Terra majestosa.
Por fim, estuda-a com redobrada paciência,
todo o esplendor escondido em cada verso,
que reúne no amor, a justiça, a fé e a ciência,
na maior das leis que regem todo o universo,
tão amplo e singelamente a nós apresentado;
no contorno da esfera a aspergir consciência.
(Ilustrações - fonte: Google Imagens)
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