Por George W de B Cavalcanti*
Vejo-me a correr em um campo dourado,
que mistura a luz do céu com o seu brilho,
e começo a bailar como alguém esperado;
ao som de arpejo, ao solfejar de estribilho.
Sigo a busca por realizar meu antigo sonho,
de obter a acolhida no reduto da felicidade,
após cruzar outro vale sombrio e medonho;
beijo docemente no azul a eterna mocidade.
Deslizo os meus pés sobre as palhas do trigo,
a nutrida promessa do nosso pão do amanhã;
espero o anjo bom que virá para cear comigo.
E, transmitir sua quietude a meu pensamento,
ao assegurar-me que ali adiante daquele trigal;
há inefável coral, de vozes leves como o vento.
(Ilustrações - fonte: Google Imagens)
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