Por George W de B Cavalcanti*
(texto atualizado em 04.06.2012 às 22:42)
Vida que voa como um pássaro
a deixar sua canção como rastro
que o tempo me traz ao coração,
e os versos que saem de seu bico
antes que caiam em esquecimento
eu os cato um a um com minha mão.
Pois, o que resta a este sutil poeta,
se a lida teima em negar-me a festa,
senão lembranças da afeição daquela
que, à saudade empresta os encantos
e inunda toda minha melancólica alma;
deixando réstia e sombra pelos cantos.
Canto que chama às lágrimas as coisas,
e que afoga as minhas alegrias tão cedo,
não tem promessa de secar-me o pranto
mas, de continuar o seu saudoso enredo;
de um repto que afronta-me o bom senso
com os seus mistérios e sofridos encantos.
Dá-me uma sensação precoce e dolorida,
por mais que minha fé nutra-me de alento
e alimente-me com esperanças nessa vida;
roda que gira e presenteia aleatória alegria
quando mudança no vento revela o intento
e faz do sentimento a alma da minha poesia.
(Ilustrações - fonte: Google Imagens)
Boa noite George
ResponderExcluirestou maravilhada com este blog, e quero te dizer que publiquei no facebook, para todos os meus amigos, o que me resta, lindo demais, para mim é muito importante seguir o seu trabalho, pois a riqueza de ensinamentos,criatividade,conhecimentos,irá me ajudar nesta minha caminhada
muito obrigada, Abraços
Suzana Espindola.
Suzana, amiga. Com esta minha recente reflexão gostaria de retribuir, ao menos um pouco, toda a tua generosidade: Atitude e Valor - O bom cuidar do bem é muito mais do que procedimento adequado; é uma questão de atitude honesta, cujo valor é imensurável.
ResponderExcluirAbraços para você também. E, shalom alechem (a paz esteja convosco)!