Por George W de B Cavalcanti*
A poesia surpreende sempre,
faz do poeta um missionário
em tempo integral, perpétuo,
sem aviso prévio ou horário.
De janeiro a janeiro, lembro,
ser voluntariamente intimado
a dizer que há poesia, mesmo
no simples banho de chuveiro.
Ao entardecer, à hora mágica
e na casa da nossa intimidade;
rir das roupas deixadas de lado.
E, enfim, sob a ducha perceber
na tepidez líquida natural a fluir;
a sensual carícia no todo escorrer.
(Ilustrações - fonte: Google Imagens)
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