Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

sábado, 29 de junho de 2013

O Conto do Frango Oleoso


Por George W de B Cavalcanti


Era uma vez um ‘galinheiro’ um tanto precário (o nosso país) onde um ‘capão’ (político mutilado, educacionalmente) cantava de ‘galo’ (açodado fazia ‘demagogia’) quando, diante de um ‘ovo’ (o petróleo do ‘pressal’), prometeu um ‘frango gordo’ (royalties’ de petróleo) a ser consumido em um ‘banquete’ (destinação para a Educação).

 Acontece que, não percebiam os ‘comensais’ (a população de eleitores) que, o tal ‘ovo’ (o ‘pressal’) ainda precisava ser ‘chocado’ (retirado das profundezas ‘abissais’). Para ter-se naturalmente a certeza de que, estaria ‘galado’ (valorizado no ‘mercado-futuro’) e lhe nasceria o ‘pinto’ (75% dos tais ‘royalties’).

E, caso nascesse, se cresceria e engordaria o suficiente (alcançaria preço rentável) para valer a pena ser ‘consumido’ (destinado) no tal ‘faminto banquete’ (‘déficit’ educacional básico histórico). Evidentemente, se não uma ilusão; é, uma oleosa incerteza.

A propósito: “É uma tragédia, esperar [2022] pelo pressal e não se investir na educação básica agora. É [se tudo der certo com o pressal] sacrificar uma geração e meia. Senão, esperar demais por uma ilusão”. (Senador Cristovam Buarque – PDT/DF, em sessão plenária do Senado na sexta-feira 28.06.2013).




 (Ilustrações, fonte: Google Imagens)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reforma Política; referendo sim, plebiscito não



 Por George W de B Cavalcanti


Querer fazer plebiscito ‘à toque de caixa’ para uma população que em sua maioria [quase absoluta] não sabe o que é isso; e a diferença de significado entre essas duas palavras, é uma proposta, no mínimo suspeita.  

Ora, evidente está que, essa aloprada ideia de plebiscito sobre um assunto de tamanha complexidade a cargo da população deste país; a qual, segundo a estatística oficial é ainda, em sua maioria, constituída de analfabeto absoluto e de analfabeto funcional, é de uma malícia indisfarçável.

Assuntos tais como REFORMA CONSTITUCIONAL, e, afins, são de responsabilidade do Congresso Nacional; cabendo à população de baixa escolarização apenas REFERENDAR o texto elaborado pelos notáveis no assunto dentre os congressistas.

E mais, uma cédula de votação séria e adequada ao plebiscito de tal reforma de base nacional idônea teria que conter, no mínimo, uma dezena de perguntas mutuamente excludentes e sobre aspectos os mais complexos e controversos próprios do tema.

Acontece que, para resolver isso nós já sustentamos o Congresso Nacional mais caro do planeta. Portando entendemos que, não devemos aceitar nas mãos essa ‘batata quente’; de ‘plebiscito’ sobre um assunto ‘cozinhado’ há décadas por nossos parlamentares.

Ao que nos parece, claro está que, o que devemos defender e exigir dos senhores e senhoras legisladores é que exerçam com idoneidade o papel que lhes cabe e cumpram com os deveres que a Constituição da República Federativa do Brasil lhes determina.  

Ainda que, a Reforma Política, um tema da mais candente premência republicana e democrática, ainda não tenha recebido da parte dos poderes constituídos e dos que nos representam o devido atendimento, é a eles que cabe propor e repor.

No mais, o que nos cabe é testamos as novas maneiras políticas; e, se não condizentes com o aperfeiçoamento e melhor êxito da vivência e convivência nacional, levarmos então ‘o gigante’ às ruas, cada vez mais acordado.

Enfim, nessa hora decisiva entendemos caber a nós que movemos esse país-continente o seguinte: REFERENDAR uma condizente proposta; de uma nova política que, atenda aos reclamos democráticos da nossa nação. 



(Ilustrações: Google Imagens)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vacina ética (crônica)


"Senhor, fazei de mim uma pessoa honrada e honesta"

Por George W de B Cavalcanti


Provavelmente em decorrência das muitas cenas, sob as nossas janelas e pela TV, assistidas por nós nesses recentes dias; hoje pela manhã em reunião doméstica minha mãe pontificou do alto de sua nonagenária sabedoria, com estas palavras:

“Eu, eduquei meus filhos ensinando-os a rezar dede pequenininhos, iniciando a prece assim: SENHOR, FAZEI DE MIM UMA PESSOA HONRADA E HONESTA. E pedia a eles que repetissem a minha oração, no que eu era prontamente atendida; isso todos os dias, por toda a infância!”

 Na ocasião, absorto por aquelas pretéritas e tão atuais palavras da minha querida genitora, pensei comigo: ‘sim, esta é a mais pura e adequada ‘vacina ética’; especifica e de amplo espectro. Tanto que, no que me diz respeito e ao que tudo indica, alcançou exitoso resultado.

E continuei ‘matutando’ assim: que bom para mim, para os meus semelhantes, para a sociedade, para esta nação, e, por extensão, para todas as formas de vida que habitam esse nosso lindo planeta azul; nossa casa comum.

Enfim, contemplando o radioso céu desta manhã recifense, com a mente e o coração arrematei deste modo: quisera alcançasse o nosso povo; o entendimento dessa maternal sabedoria. E que, repercutisse sua iluminação aos seus filhos; no recesso de seus lares, e em todas as escolas deste nosso grande país.

 
A CORRUPÇÃO



(Fonte: https://www.facebook.com/ -   Ilustrações: Google Imagens)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Brasilino Pão e Circo

Dentista Cinthya Moutinho foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta
 
Por George W de B Cavalcanti
 
 
Vivemos hoje no Brasil o estágio socioeconômico da 'PERIFERIA EMERGENTE-REAGENTE'. Se vocês prestarem bem a atenção ao perfil social da nossa realidade atual, de um lado ou de outro da Lei perceberão que, há muito em comum entre ambos os grupos: pouca instrução e desesperada ambição. Fruto amargo que não serve para remédio; esse é o resultado em nosso país de gerações impedidas de investir financeira e intelectualmente em livros e conhecimentos.
 
Uma realidade tenebrosa que, pela concepção social maniqueísta das nossas históricas elites, faz brotar como atores sociais massivos, respectivamente: o cidadão mal educado, o trabalhador despreparado e o bandido desalmado. Contexto esse que, qualitativa e quantitativamente faz sofrer barbaramente ao nosso povo, especialmente aos remanescentes da antiga classe média domesticamente bem educada e patriótica; pela avassaladora inconsciência e inconsistência dessa dita "nova classe média", em seu grau de fragilidade.
 
Eu, gostaria muito que me aparecesse alguém de cabedal moral ético e com uma proposta política crível quanto a isto. Ou, que me provasse que estou errado e que me convencesse do contrário.




(Ilustrações; fonte: Google Imagens)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Cartinha do milho à canela



Curau de milho e canela, comida típica brasileira
Por George W de B Cavalcanti
 
Recife, PE. 03 de junho de 2013.

Bom dia, menina querida.
 
Cultivamos sensatamente o mútuo conhecimento; o que, é muito importante. Pelo que, te ofereço um mundo novo de experiência de vida, conhecimento acumulado, e horizontes de saberes, talvez, nunca antes por nós imaginados. Mas, bem sei que isto exige de cada um de nós o cultivo de alguns predicados, tais como: interesse de crescer e fortalecer-se interiormente, sadia curiosidade, interesse em transcender o comezinho; rotineiro lugar comum.
A fé e o compromisso com a possibilidade do Eterno é que nos impulsiona, imagino. Até porque, essencialmente, por causa dessa possibilidade é que entendemos e vivenciamos o conceito de transitório, que é o respectivo e fugaz antônimo. Pelo entendimento e fé é possível acessar a mais preciosa joia conceitual dessa transitória existência: a confiança; uma dádiva divina para poucos.
Para os escolhidos por Deus para a parceria dos que, por uma profunda e transcendente motivação, se escolhem mutuamente. Humildade de espirito, vivo interesse, compromisso com a Vida, confiança e paciência; este é o amálgama do qual é feita a chave mais poderosa nesta vida: a felicidade.
Ela é reveladora e fascinante, mas, ao mesmo tempo frágil; porque proporcional às habilidades e competências que, apenas o cultivo das boas virtudes pode proporcionar aos muitos afoitos usuários dela. E, porque se encaixa somente em seres de um mundo imperfeito, pela fechadura da nossa imperfeição; nesse mundo em constante transformação.

Um 'cheiro', de milho e canela.
 
George


(Ilustrações; fonte: Google Imagens)

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