Por George W de B Cavalcanti
Querer fazer plebiscito ‘à toque de caixa’ para uma
população que em sua maioria [quase absoluta] não sabe o que é isso; e a
diferença de significado entre essas duas palavras, é uma proposta, no mínimo
suspeita.
Ora, evidente está que, essa aloprada ideia de plebiscito
sobre um assunto de tamanha complexidade a cargo da população deste país; a
qual, segundo a estatística oficial é ainda, em sua maioria, constituída de
analfabeto absoluto e de analfabeto funcional, é de uma malícia indisfarçável.
Assuntos tais como REFORMA CONSTITUCIONAL, e, afins, são de
responsabilidade do Congresso Nacional; cabendo à população de baixa escolarização
apenas REFERENDAR o texto elaborado pelos notáveis no assunto dentre os congressistas.
E mais, uma cédula de votação séria e adequada ao plebiscito
de tal reforma de base nacional idônea teria que conter, no mínimo, uma dezena
de perguntas mutuamente excludentes e sobre aspectos os mais complexos e
controversos próprios do tema.
Acontece que, para resolver isso nós já sustentamos o Congresso
Nacional mais caro do planeta. Portando entendemos que, não devemos aceitar nas
mãos essa ‘batata quente’; de ‘plebiscito’ sobre um assunto ‘cozinhado’ há
décadas por nossos parlamentares.
Ao que nos parece, claro está que, o que devemos defender e
exigir dos senhores e senhoras legisladores é que exerçam com idoneidade o
papel que lhes cabe e cumpram com os deveres que a Constituição da República
Federativa do Brasil lhes determina.
Ainda que, a Reforma Política, um tema da mais candente premência
republicana e democrática, ainda não tenha recebido da parte dos poderes constituídos
e dos que nos representam o devido atendimento, é a eles que cabe propor e
repor.
No mais, o que nos cabe é testamos as novas maneiras
políticas; e, se não condizentes com o aperfeiçoamento e melhor êxito da vivência
e convivência nacional, levarmos então ‘o gigante’ às ruas, cada vez mais
acordado.
Enfim, nessa hora decisiva entendemos caber a nós que movemos
esse país-continente o seguinte: REFERENDAR uma condizente proposta; de uma
nova política que, atenda aos reclamos democráticos da nossa nação.
(Ilustrações: Google Imagens)
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