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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reforma Política; referendo sim, plebiscito não



 Por George W de B Cavalcanti


Querer fazer plebiscito ‘à toque de caixa’ para uma população que em sua maioria [quase absoluta] não sabe o que é isso; e a diferença de significado entre essas duas palavras, é uma proposta, no mínimo suspeita.  

Ora, evidente está que, essa aloprada ideia de plebiscito sobre um assunto de tamanha complexidade a cargo da população deste país; a qual, segundo a estatística oficial é ainda, em sua maioria, constituída de analfabeto absoluto e de analfabeto funcional, é de uma malícia indisfarçável.

Assuntos tais como REFORMA CONSTITUCIONAL, e, afins, são de responsabilidade do Congresso Nacional; cabendo à população de baixa escolarização apenas REFERENDAR o texto elaborado pelos notáveis no assunto dentre os congressistas.

E mais, uma cédula de votação séria e adequada ao plebiscito de tal reforma de base nacional idônea teria que conter, no mínimo, uma dezena de perguntas mutuamente excludentes e sobre aspectos os mais complexos e controversos próprios do tema.

Acontece que, para resolver isso nós já sustentamos o Congresso Nacional mais caro do planeta. Portando entendemos que, não devemos aceitar nas mãos essa ‘batata quente’; de ‘plebiscito’ sobre um assunto ‘cozinhado’ há décadas por nossos parlamentares.

Ao que nos parece, claro está que, o que devemos defender e exigir dos senhores e senhoras legisladores é que exerçam com idoneidade o papel que lhes cabe e cumpram com os deveres que a Constituição da República Federativa do Brasil lhes determina.  

Ainda que, a Reforma Política, um tema da mais candente premência republicana e democrática, ainda não tenha recebido da parte dos poderes constituídos e dos que nos representam o devido atendimento, é a eles que cabe propor e repor.

No mais, o que nos cabe é testamos as novas maneiras políticas; e, se não condizentes com o aperfeiçoamento e melhor êxito da vivência e convivência nacional, levarmos então ‘o gigante’ às ruas, cada vez mais acordado.

Enfim, nessa hora decisiva entendemos caber a nós que movemos esse país-continente o seguinte: REFERENDAR uma condizente proposta; de uma nova política que, atenda aos reclamos democráticos da nossa nação. 



(Ilustrações: Google Imagens)

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