Saudação

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você gosta de liberdade? [A propósito do óbvio]



Por George W de B Cavalcanti
 

A não ser pela obtenção do prazer de alguém pela prática sadomasoquista entendemos que, a resposta à pergunta-título seria "um sonoro e rotundo SIM"; como diria em vida o combativo Brizola em tempos de luta pela democracia em nosso país. Neste sentido, bons tempos aqueles.

E, hoje, o que assistimos? Assistimos desfilarem, aqui diante de nós, cidadãos cubanos privados dos seus mais básicos direitos consagrados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada para todos os cidadãos do mundo pela Organização das Nações Unidas - ONU; consagrada nos tratados internacionais entre as nações civilizadas.

Que o nosso país precisa de mais médicos é uma evidência gritante de longa data, mas, o que não precisamos é que, sejam 400 ou 4.000, cidadãos cubanos que vivam aqui em uma ZONA DE EXCLUSÃO política e social das leis brasileiras. E, que assim continuem sob "os anos de chumbo" em que vivem no regime político de Cuba.

Ora um argentinos não dirige aqui pelas leis de trânsito de lá e nem chineses praticam aqui "negócio da China" pela leis comerciais e tributárias de lá; e, se um brasileiro bordejar por um desses países nem por sonho pode fugir de respeitar e cumprir as leis, e até, tradições e costumes daqueles países. Sob pena de sanções, punições e/ou execração popular.

Mas, parece que "o país da impunidade e do absurdo" alcança o seu paroxismo, seu êxtase em delírio totalitário e antidemocrático pela via da manipulação dos alienados, da desfaçatez política, e do elemento surpresa; em detrimento das verdadeiras aspirações democrática do nosso sofrido povo.

Casar-se, ter filhos e mudar de país nunca constituiu crime pelas leis brasileiras desde que se constituiu como republica democrática. Se isso se constitui crime em Cuba sob o tacão totalitário que, ainda os acomete, é uma barbaridade deles não nossa. Para nós brasileiros é inaceitável passarmos em terras estrangeiras tamanho constrangimento, humilhação e cerceamento das liberdades.

Não senhoras e senhores, compatriotas; não seremos nós o povo brasileiro os autores dessa depreciadora mancha em nossa história republicana e democrática. Não permitiremos que o nosso Brasil se transforme em um grande Gulag de aluguel para a opressão comunista castrista; não seremos coniventes e serviçais de uma barbárie banida da história geral.

Nossa luta, esta sim justa, lícita e legal e consagrada no altar da glória é: LUTAR CONTÍNUA E INCESSANTEMENTE CONTRA TODA FORMA DE OPRESSÃO E INJUSTIÇA, para conceder a todos os brasileiros e aos estrangeiros que aqui estiverem, sejam cubanos ou de qualquer outra nacionalidade, a graça de ser livre; cada vez mais LIVRE!
 
 

(Ilustrações; fonte: Google Imagens)

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