Por George W B Cavalcanti*
"A grande pergunta que nunca foi contestada e à qual ainda não pude responder, apesar de meus trinta anos de investigação da alma feminina, é: o que quer uma mulher?"
Percebemos que a mulher contemporânea tem, a cada dia, menos interesse ou tempo para constituir e edificar família a partir de uma sua busca por um ser que, há tempos, se convencionou chamar de ‘homem de bem’; mais especificamente, o bom caráter de ‘ficha limpa’. Parece-nos que ela o tem substituido por um impermeavel interesse -; dedicada a ‘vencer na vida’ junto ao empregador, ao patrão, ao chefe, ao subordinado e, especialmente, ao seu agente financeiro. E, eventualmente, voltada para companhias sexuais, ou, macho reprodutor estrategicamente admitido para fins de parceria econômica não necessáriamente financeira -; ficando, pois, a geração de prole, condicionada ao seu esquema de vida. Ou seja, - enfocadas as classes 'a', 'b' e 'c' especialmente - ela parece já não ter "tempo a perder" com 'antigas' divagações românticas decorrentes de mais acuradas prospecções transcendentes neste âmbito da vida.
Sua demanda reprimida por liberdades a faz reiteradas vezes "cair como um patinho" nas engrenagens da máquina – e na ‘orgia’ – do consumismo, empurrada que é pelas vigentes e insuspeitas ‘materiolatria’ e ‘sensoriolatria’. Déficit existencial este que, em saudosos tempos de maior rigor ético e contextos econômicos mais modestos, as compeliam a ‘jogar pedras’ nos telhados masculinos. Na imagem do macho tradicional e zeloso de seu papel de ‘cabeça do casal’. Intenção esta por muito tempo sublimada – não sem uma postura de altivez e pretensa superioridade – mediante um jargão de aforismos de senso comum feminista do tipo: “Isso é coisa dos homens”! Ou, “Ou todo homem é cachorro”! Eu mesmo cheguei a presenciar ‘moça de fino trato’ a proferir tais vitupérios.
Então, me vem à mente a máxima de um grande pensador que diz que “o senhor da razão é o tempo e não a autoridade”. Ora vejam que, ao correr da inexorável linha existencial da história, o que acontece? Qual é o resultado dessas “pendengas” nos dias atuais? Pois sim – ou não, como diria o Caetano (o Veloso) –; o que se assiste nos palcos da vida feminina e feminista e, a que ponto chegou-se? Ora – e bota reza nisso –, são as “mulheres melancia”, “samambaia”, “melão”, “bom-bom”, “moranguinho” e outras ‘hotifrutificadas’ digeríveis em diminutas indumentárias. A explicitarem de modo impactante – com ou sem fundo musical – os seus monumentais posteriores em acintosas poses e coreografias, para que se lhes enxerguem, as amígdalas, provavelmente.
Enquanto isso a manada, digo, “a galera” - composta em sua maioria por mulheres - pouco chegada a reflexões , tangida pelos batuques e ensandecida pelo frenético ritmo – desde a “fila do gargarejo” até a portaria – responde ao apelo das protagonistas, em um só coro, como é de praxe: “Uh! Uh! Uh! Só as cachorras! As preparadas! As 'popozudas'!”. É assim; parece que a ala feminina ‘monetarizou-se’ de vez... Na base do: “meu ‘reino’ por cinco minutos de fama... E, essa coisa toda aponta para o que se pode entender como processo massivo de cooptação geral, encetada pelo ‘espírito de competição’ que as conduz cegamente a um, digamos, ‘darwinismo sexista’ predatório da figura bíblica do varão.
Mas, será que nessa rotina de modismos sem autocrítica e ao cederem ao fascínio da dita ‘carreira’ compatível ao consumismo, não estariam abdicando de sua prerrogativa de zeladoras da família e da paz no lar? Não seria isto um engano a alimentar a tragédia –; de filhos deixados à morte esquecidos dentro do próprio carro? O sucesso parece servir-lhes de anestésico e embotamento do outrora decantado bom senso feminino. Essa banalização, exibicionismo apelativo, agressivo e revanchista, resulta em um nivelamento por baixo e negação do que a mulher zelava como virtudes. Prevalece o eufemismo cínico do “ficar”, em nome de uma suposta liberdade -; e, cenário de ausência de limites e confusão social de papéis. Faz sentido que tudo isso seja um gritante alerta de iminente implosão da civilização e da (des)humanidade como a conhecemos.
Para os mais sensíveis e atentos perceptível é - desde que o mundo é mundo e gente é gente - que, o ápice da estética corporal feminina coincide com o apogeu de seu período de vida reprodutiva. E, que é elementar que por trás de sua reconhecida compulsão pelo exibicionismo existem heranças atávicas e instintivas que em boa medida burlam a consciência em prol do bom êxito do projeto natural de continuismo do ser e de continuidade da espécie. Assim, embutiria no que travestida de liberdade objetiva não passaria, na verdade, de um eufemismo biológico que se vale de uma psêudo ingenuidade -; aspecto este,vale lembrar, muito bem aproveitado comercialmente pelo apetite voraz da economia de mercado, é óbvio. Até porque já dizia o meu saudoso pai: "Se a polícia deixa a mulher anda nua na rua!". Pelo visto falta pouco.
Repito: não seria o “ficar” em nome de uma suposta liberdade a moldura depreciante em um quadro de confusão existencial? Não seria tudo isso falta de rumo e extertores de um exaurido modelo de sociedade? Há nisso tudo uma histórica 'reação em cadeia' em detrimento da própria humanidade. Senão, por que a globalização, a universalização do saber, o avanço da ciência, a sofisticação da tecnologia, a rapidez de comunicação, a multiplicação das profissões não reduz a criminalidade em sua perversa e cada vez mais diversificada tipificação? E, não adiantam desculpas, porque a “galera” só amansa quando está no "fundo do poço". E, nesse contexto os mega-templos das “igrejas de resultados” estão aí para isso mesmo; oportunistas e 'convenientes' ao suprirem a inépcia estatal. Para remediar - faturando alto - o mal dos escândalos e as recorrências da negligência dos poderes (des)governamentais para com a responsabilidade social.
Vale repensar porque a mulher toma como elogio ser chamada de “avião”, de “máquina”; e, como tal, se compraz em ser diferenciadamente “poderosa”. Nada mais enganoso e dissoluto porque, quanto mais negligenciam esposarem valores morais e éticos para a educação doméstica de seus filhos. Quanto mais abandonam o padrão ético do “velho” homem de bem – do tzadik (aquele que busca sinceramente parecer justo aos olhos do Eterno) – mais perde a mulher a sua consagrada virtude de repositório moral da sociedade. Aquele precioso relicário espiritual feminino vai sumindo ao apertar de um botão, triturado nessa 'centrífuga social' ou 'extrator de suco materialista'. Quando, de "fruta" a suco é um passo para se tornar o rejeito, o bagaço.
*(Guershon Ben Levi, nome hebraico recebido em Tevilah na CINA, conforme a tradição)
"A grande pergunta que nunca foi contestada e à qual ainda não pude responder, apesar de meus trinta anos de investigação da alma feminina, é: o que quer uma mulher?"
(Sigmund Freud)
Sua demanda reprimida por liberdades a faz reiteradas vezes "cair como um patinho" nas engrenagens da máquina – e na ‘orgia’ – do consumismo, empurrada que é pelas vigentes e insuspeitas ‘materiolatria’ e ‘sensoriolatria’. Déficit existencial este que, em saudosos tempos de maior rigor ético e contextos econômicos mais modestos, as compeliam a ‘jogar pedras’ nos telhados masculinos. Na imagem do macho tradicional e zeloso de seu papel de ‘cabeça do casal’. Intenção esta por muito tempo sublimada – não sem uma postura de altivez e pretensa superioridade – mediante um jargão de aforismos de senso comum feminista do tipo: “Isso é coisa dos homens”! Ou, “Ou todo homem é cachorro”! Eu mesmo cheguei a presenciar ‘moça de fino trato’ a proferir tais vitupérios.
Então, me vem à mente a máxima de um grande pensador que diz que “o senhor da razão é o tempo e não a autoridade”. Ora vejam que, ao correr da inexorável linha existencial da história, o que acontece? Qual é o resultado dessas “pendengas” nos dias atuais? Pois sim – ou não, como diria o Caetano (o Veloso) –; o que se assiste nos palcos da vida feminina e feminista e, a que ponto chegou-se? Ora – e bota reza nisso –, são as “mulheres melancia”, “samambaia”, “melão”, “bom-bom”, “moranguinho” e outras ‘hotifrutificadas’ digeríveis em diminutas indumentárias. A explicitarem de modo impactante – com ou sem fundo musical – os seus monumentais posteriores em acintosas poses e coreografias, para que se lhes enxerguem, as amígdalas, provavelmente.
Enquanto isso a manada, digo, “a galera” - composta em sua maioria por mulheres - pouco chegada a reflexões , tangida pelos batuques e ensandecida pelo frenético ritmo – desde a “fila do gargarejo” até a portaria – responde ao apelo das protagonistas, em um só coro, como é de praxe: “Uh! Uh! Uh! Só as cachorras! As preparadas! As 'popozudas'!”. É assim; parece que a ala feminina ‘monetarizou-se’ de vez... Na base do: “meu ‘reino’ por cinco minutos de fama... E, essa coisa toda aponta para o que se pode entender como processo massivo de cooptação geral, encetada pelo ‘espírito de competição’ que as conduz cegamente a um, digamos, ‘darwinismo sexista’ predatório da figura bíblica do varão.
Mas, será que nessa rotina de modismos sem autocrítica e ao cederem ao fascínio da dita ‘carreira’ compatível ao consumismo, não estariam abdicando de sua prerrogativa de zeladoras da família e da paz no lar? Não seria isto um engano a alimentar a tragédia –; de filhos deixados à morte esquecidos dentro do próprio carro? O sucesso parece servir-lhes de anestésico e embotamento do outrora decantado bom senso feminino. Essa banalização, exibicionismo apelativo, agressivo e revanchista, resulta em um nivelamento por baixo e negação do que a mulher zelava como virtudes. Prevalece o eufemismo cínico do “ficar”, em nome de uma suposta liberdade -; e, cenário de ausência de limites e confusão social de papéis. Faz sentido que tudo isso seja um gritante alerta de iminente implosão da civilização e da (des)humanidade como a conhecemos.
Para os mais sensíveis e atentos perceptível é - desde que o mundo é mundo e gente é gente - que, o ápice da estética corporal feminina coincide com o apogeu de seu período de vida reprodutiva. E, que é elementar que por trás de sua reconhecida compulsão pelo exibicionismo existem heranças atávicas e instintivas que em boa medida burlam a consciência em prol do bom êxito do projeto natural de continuismo do ser e de continuidade da espécie. Assim, embutiria no que travestida de liberdade objetiva não passaria, na verdade, de um eufemismo biológico que se vale de uma psêudo ingenuidade -; aspecto este,vale lembrar, muito bem aproveitado comercialmente pelo apetite voraz da economia de mercado, é óbvio. Até porque já dizia o meu saudoso pai: "Se a polícia deixa a mulher anda nua na rua!". Pelo visto falta pouco.
Repito: não seria o “ficar” em nome de uma suposta liberdade a moldura depreciante em um quadro de confusão existencial? Não seria tudo isso falta de rumo e extertores de um exaurido modelo de sociedade? Há nisso tudo uma histórica 'reação em cadeia' em detrimento da própria humanidade. Senão, por que a globalização, a universalização do saber, o avanço da ciência, a sofisticação da tecnologia, a rapidez de comunicação, a multiplicação das profissões não reduz a criminalidade em sua perversa e cada vez mais diversificada tipificação? E, não adiantam desculpas, porque a “galera” só amansa quando está no "fundo do poço". E, nesse contexto os mega-templos das “igrejas de resultados” estão aí para isso mesmo; oportunistas e 'convenientes' ao suprirem a inépcia estatal. Para remediar - faturando alto - o mal dos escândalos e as recorrências da negligência dos poderes (des)governamentais para com a responsabilidade social.
Vale repensar porque a mulher toma como elogio ser chamada de “avião”, de “máquina”; e, como tal, se compraz em ser diferenciadamente “poderosa”. Nada mais enganoso e dissoluto porque, quanto mais negligenciam esposarem valores morais e éticos para a educação doméstica de seus filhos. Quanto mais abandonam o padrão ético do “velho” homem de bem – do tzadik (aquele que busca sinceramente parecer justo aos olhos do Eterno) – mais perde a mulher a sua consagrada virtude de repositório moral da sociedade. Aquele precioso relicário espiritual feminino vai sumindo ao apertar de um botão, triturado nessa 'centrífuga social' ou 'extrator de suco materialista'. Quando, de "fruta" a suco é um passo para se tornar o rejeito, o bagaço.
*(Guershon Ben Levi, nome hebraico recebido em Tevilah na CINA, conforme a tradição)
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