Por George W de B Cavalcanti*
Voluntariamente, coordenei os comitês municipais,
Mas, a cidade não comenta, o meu espírito público;
Até parece que, os tais registros, nem existem mais.
Relatei a lei regulamentadora do ‘ECA’ em nível local,
Tudo laboriosa parceria com a liderança comunitária;
Mas, nem se comenta daquele trabalho exitoso afinal.
Ensinei em suas turmas do técnico-profissionalizante,
Docência zelosa do saber a receber salário simbólico;
Mas, aquele labor pela cidadania parece algo distante.
Treinei e inseri a seus jovens no mercado de trabalho,
O ramo dos medicamentos lhes foi um santo remédio;
Mas, por haver gerado a emprego e renda, nada valho.
Atuei em rádio AM, fui repórter e comunicador popular,
Comando da Tarde, um programa dominical vespertino;
Mas, tamanha utilidade pública, não parece sensibilizar.
Secretariei e fundei o seu internacional clube de serviço,
Prova cabal de apego à virtude, a escalar bom conceito;
Mas, a essa página da história também já deram sumiço.
Militei a politica partidária sempre com afinco e denodo,
Respeitando estatuto, hierarquia e o mais alto interesse;
Mas, nada credita ao tanto que fiz pela parte e pelo todo.
Ombreei-me ao trabalhador e defendi ao meio ambiente,
Candidatei-me vereador duas vezes e não comprei voto;
Mas, por não alimentar seus vícios deixei-a descontente.
Dirigi, no município, a maior escola de ensino fundamental,
Recuperei prédio, farda, merenda e até sua banda fanfarra:
Mas, desdenha todo bem ali ministrado e até parece fiz mal.
Coordenei uma equipe técnica em nova secretaria de estado,
O NEAS - Núcleo Estadual de Atendimento Socioeducativo;
Mas, nem liga ao bom resultado de por ali eu haver passado.
Então, é burgo a esquecer de mim e que nem a si reconhece,
A desprezar ambos os seus poetas nascidos no mês de abril;
Mas, o seu tosco tratar enfim resulta numa cidade que adoece.
Voluntariamente, coordenei os comitês municipais,
Mas, a cidade não comenta, o meu espírito público;
Até parece que, os tais registros, nem existem mais.
Relatei a lei regulamentadora do ‘ECA’ em nível local,
Tudo laboriosa parceria com a liderança comunitária;
Mas, nem se comenta daquele trabalho exitoso afinal.
Ensinei em suas turmas do técnico-profissionalizante,
Docência zelosa do saber a receber salário simbólico;
Mas, aquele labor pela cidadania parece algo distante.
Treinei e inseri a seus jovens no mercado de trabalho,
O ramo dos medicamentos lhes foi um santo remédio;
Mas, por haver gerado a emprego e renda, nada valho.
Atuei em rádio AM, fui repórter e comunicador popular,
Comando da Tarde, um programa dominical vespertino;
Mas, tamanha utilidade pública, não parece sensibilizar.
Secretariei e fundei o seu internacional clube de serviço,
Prova cabal de apego à virtude, a escalar bom conceito;
Mas, a essa página da história também já deram sumiço.
Militei a politica partidária sempre com afinco e denodo,
Respeitando estatuto, hierarquia e o mais alto interesse;
Mas, nada credita ao tanto que fiz pela parte e pelo todo.
Ombreei-me ao trabalhador e defendi ao meio ambiente,
Candidatei-me vereador duas vezes e não comprei voto;
Mas, por não alimentar seus vícios deixei-a descontente.
Dirigi, no município, a maior escola de ensino fundamental,
Recuperei prédio, farda, merenda e até sua banda fanfarra:
Mas, desdenha todo bem ali ministrado e até parece fiz mal.
Coordenei uma equipe técnica em nova secretaria de estado,
O NEAS - Núcleo Estadual de Atendimento Socioeducativo;
Mas, nem liga ao bom resultado de por ali eu haver passado.
Então, é burgo a esquecer de mim e que nem a si reconhece,
A desprezar ambos os seus poetas nascidos no mês de abril;
Mas, o seu tosco tratar enfim resulta numa cidade que adoece.
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