Por George W de B Cavalcanti*
Se bem ouso revelar-lhes minha história,
Suscito que saibam então como subsisto,
Pois ninguém por aqui há que abra porta;
Para que adentre na réstia da esperança.
Ao menos, a pequena janela da gratidão,
Para desmentir o desamor desse mundo,
E que buscar ser justo não é inglória luta;
Mesmo com tanta gente alienada e tonta.
No girar desse grão em pedra de moinho,
Que segue em frente sem ir a algum lugar,
Nesse êxtase político que não é rascunho;
Nem projeto e protótipo de algo exemplar.
É procissão fisiológica em marcha errática,
Enquanto supero o tédio e ausência social,
Sem grife nem festa e sem andar na moda;
A minha ficha limpa seca ao vento no varal.
Desatrelado de canga destilo a informação,
O pensar e a meta para quem me conhece,
Nesse emaranhado a regra é a contradição;
Que manda e não socorre a quem obedece.
Com treliça de ideias coloco a minha aposta,
Conversa poética a dar nó em pingo de ouro,
Assim bom humor tempera a minha resposta;
Versos no varal não tardam em cobrir o couro.
Amo -te pelo que és , amo-te , porque és o que eu queria ser , amo-te , e tua solidão é a minha , teus infortunios ,eu os vivo de outras formas ,mas parecidos.
ResponderExcluirAmo-te e a solidão , o silencio a insonia,são minhas fiéis companheiras.Amo-te.
eventos.
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Continuo a viver na infortuna solidão, lamentando este lorde Ingles que se perde em semelhante abandono,Pergunto-me, existe explicação para tanto desalento?Se um poéta distante inspira uma iniciante na arte de sonhar em poesias,e não pode sonhar com um encontro real, viver tal qual J G de Araujo Jorge ,e sua musa Maria Helena,perdoe-me a comparação.Mas minha imaginação vai alem mar e traz esta história tão bela e ao mesmo tempo para mim lucubre ,triste.
ResponderExcluirPosto aqui meus sentimentos ,sonhos ,embaralhando-se com tua poesia,ja te disse amo-te.
Irene,Criciuma S,C.