Por George W de B Cavalcanti*
Sejamos conscientes de que, por uma imposição histórica, nestas paragens foram socialmente amalgamados: o ameríndio invadido, o negro africano escravizado, o português coagido e o judeu perseguido. Unia-se, a pedra e o ferro, à aspiração industrial.
E de que, para tanto houve a adoção oficiosa e oficial de tolerância e permissividade excessiva, promiscuidade do poder público com o interesse privado e de frouxidão com as leis. Inescapáveis no contexto, à convivência dentro do projeto colonialista.
No jogo e no jugo das potências e potestades esse foi o caminho trilhado pelo nosso povo. Pelo que foi possível às etnias, em tudo tão diversas, produzir a nacionalidade brasileira com sua identidade e valores próprios. O espaço e o tempo afirmou a brasilidade.
Contudo, esse jeito de ser teve a então oportuna serventia extrapolada para além do devido tempo. E, por assim se prolatar, se incrustou na alma nacional como feias tatuagens. Como mazelas que se contrapõem ao bom senso e a temperança do lema da nossa bandeira.
Portanto, urge proceder a autocritica nacional para a pertinente correção dos costumes e o ajustamento de conduta. Ao que de nós espera o concerto das nações civilizadas e sem o que não obtemos a merecida e almejada respeitabilidade e reconhecimento. Urge educar integralmente.
Este é o rumo a ser seguido em conjunto e sem vacilação por todos brasileiros. Na preservação da família, na garantia da nossa soberania nacional e na segurança da atual e das próximas gerações. Porque só assim há futuro com justiça e paz. Pela retificação do nosso padrão ético.
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