Miriam e Robinson Cavalcanti, unidos no amor, na fé e na partida desta vida.
Por George W de B Cavalcanti*
Após esses dias e noites turbulentos que tiveram em seu bojo as mortes - precoces, trágicas, violentas e sofridas - do meus amados irmão Robinson e da sua esposa Miriam, esforço-me para retornar à minha singela militância em prol do conhecimento e da poesia. Ainda que compungido, espero conseguir razoavelmente registrar aqui o meu profundo pesar pelas irreparáveis perdas. Ao tempo em que busco forças para levar adiante neste espaço virtual a minha mensagem de fé e de esperança.
Imaginem, e vos asseguro, não está nada fácil voltar à normalidade diante do abalo provocado por esse transe existencial que atinge de forma avassaladora tanto à todos respectivos familiares como aos companheiros de jornada, fiéis congregados, correligionários e amigos. O vazio emocional e afetivo que deixam é imensurável e a lacuna nas trincheiras do bem comum é inestimável.
Suas vidas, limpas, idôneas e edificantes foram, desde sempre marcadas pela honestidade de propósito, altruísmo e abnegação aos mais elevados ideais. E, os professaram, viveram e propagaram emoldurados por um modo todo especial de busca pela realização da justiça social e acolhimento aos menos favorecidos. Sem preconceitos ou exclusões, ante a preeminência inclusiva, redentora e salvífica para toda a humanidade.
A nós, na devida proporção da proximidade e da parceria, cabe renovar as nossas forças nutridos intelectualmente e espiritualmente no bom exemplo dos mesmos. E, conforme a capacidade e merecimento de cada um darmos continuidade, lato e stricto senso, à atuação do mesmos no conjunto da nacionalidade e no panorama internacional. Pela força de suas biografias e na obra especial legada por eles com honestidade e justeza.
Que o Eterno os abençoe e guarde para o momento em que, certamente na presença redentora de Yeshua HaMashiach (Jesus O Messias) receberão ambos o galardão e um lugar em Seu Olam Rabá (mundo vindouro) pela misericórdia e para a honra e glória de HaShem (O Santo Nome) Deus uno e único rei do Universo.
Enfim, que as Divinas Consolações sejam sobre todos nós que os conhecíamos, amávamos e repeitávamos; minorando a dor pungente da saudade eterna. E, transformando as nossas lágrimas em pérolas nas coroas de glória destes dois justos que, combateram o bom combate, completaram a carreira e guardaram a fé. (2Tm 4.7)
Shalom chaver Guershon, eu esperava seu retorno ao blog, não com tristes palavras, mas a vida não nos reserva somente bons momentos, existem estes, mas que o Eterno vos conforte neste momento de perda e em todos os outros. Abraços.
ResponderExcluirRayna Junqueira