Por George W. de B. Cavalcanti
Nesses dois mais recentes séculos existiu alguém que, realmente deu uma grande lição ao mundo: Nelson Mandela.
Mandiba (apelido de Mandela) poderia ter declarado uma caça às bruxas, expropriado tudo dos brancos e os colocado para fora do país. Ao invés disto, ele conclamou a nação a uma grande reconciliação. É daí que renasceu a África do Sul, tendo Mandela como primeiro presidente.
Embasado no privilégio da contemporaneidade humildemente peço desculpas se cometo equivoco ao dizer que, desde que o grande homem hora focalizado retornou à liberdade e a governar a África do Sul, não tive conhecimento de que ele tenha instituído quotas ou cotas, 'para isso ou para aquilo', à qualquer segmento populacional de seu país.
A pacificação, a identidade nacional e a integração socioeconômica foi por ele buscada e alcançada pela via sua via típica e equivalentemente sábia. O diálogo, o despertar de consciência e o firme comprometimento com a paz.
A visão amadurecida e clara do essencial, trabalhada com o respaldo do seu nome, do seu exemplo pessoal, um patrimônio ético e moral extraordinário e à serviço do esclarecimento das lideranças quanto ao supremo trunfo da soberania pela superação das diferenças.
Sem luta de classe, sem jogo demagógico, sem radicalismos delirantes e sem corrupção de valores e sem patifarias mas, com elevada consciência de defesa e aperfeiçoamento dos direitos do cidadão em um estado republicano.
E, estes, só são alavancados e alcançados com universalização de fatores tais como: saúde, a educação, a moradia, segurança, emprego e renda. Dinâmica típica democrática que uma nação que tem como característica e lastro a livre iniciativa.
No bojo desse momento, nem todos os mais eruditos discursos dos notáveis ou poderosos descreveriam a dimensão pessoal e histórica desse líder, mas, certamente o alcançarão, cada lágrima sincera anônima e ao redor do planeta.
É uma especial e rara corrente amorosa de gratidão e saudade, a que ora vivenciamos nós brasileiros, pela inerente consciência do caldeamento genético e cultural forte e brilhantemente africanos.
Saudades eternas Mandela, que descanse em paz, grande homem.
Saudades eternas Mandela, que descanse em paz, grande homem.
(Fonte das ilustrações: Google Imagens)