Por George W B Cavalcanti*
Basicamente em função da consciência de si próprio, o ser humano é capaz de questionar-se sobre o seu eu, atitudes, comportamentos e personalidade; ou seja, elaborar e responder a uma diversificada e contínua sucessão de perguntas sobre suas condições físicas, emocionais e afetivas. A esta capacidade soma-se a consciência do entorno, do seu derredor e do que acontece à sua volta; somatória que, devidamente exercida, caracteriza o que se convencionou chamar de: ‘ uma pessoa centrada’.
Aquela que responde às demandas existenciais sem deixar-se iludir ou dominar por elas, a ponto e sacrificar sua paz de espírito e bem estar. Mas, para tanto, faz-se necessário ser sábio/a o suficiente para não oferecer a si mesmo em libação no altar dos modismos e na fogueira das vaidades; à idolatria do consumismo e da exclusão de consciência de si mesmo e do outro que, termina por consumir a ambos injusta e precocemente. Sem tempo para pensar, sem poder aproximar-se da natureza, tantas vezes sem amigos com quem desabafar; sentindo-se só e alienadas, as pessoas são hoje, mais do que nunca, vítimas de distúrbios emocionais e psicossomáticos.
Nesta época de rápidas transformações e muito estresse, cabe a cada um e ao conjunto da sociedade buscar, nas vertentes do conhecimento e do saber – incluindo e priorizando o teológico e espiritual -; subsídios para que possa lidar melhor consigo mesmo e com os problemas que a vida apresenta. Presas, hoje, da angústia que caracteriza suas vidas – num mundo louco, caótico e competitivo, que valoriza sobremodo o sucesso, a juventude, a beleza e o dinheiro -, o ser humano mais do que nunca se encontra dividido, cheio de dúvidas e questionamentos; necessitando, pois, de ajuda.
Também, incapazes de fazer frente à realidade muitas se entregam à extrema alienação e cada vez mais dela – realidade – se divorciam, realizando-se imaginariamente através de seus sonhos e delírios; em ídolos ou em personagens das novelas -; televisivas ou do cotidiano.
Assim, a competitividade desgasta profundamente as pessoas, porque ninguém pode viver como se a vida fosse uma maratona, que tem que ser vencida a qualquer preço. Contudo, vale aqui arriscar um pouco mais de opinião sobre soluções; e o que posso dizer é que: só a cooperação pode construir e realizar.
*Pedagogo especializado.
União dos Palmares - AL, 03 de julho de 2008.
Basicamente em função da consciência de si próprio, o ser humano é capaz de questionar-se sobre o seu eu, atitudes, comportamentos e personalidade; ou seja, elaborar e responder a uma diversificada e contínua sucessão de perguntas sobre suas condições físicas, emocionais e afetivas. A esta capacidade soma-se a consciência do entorno, do seu derredor e do que acontece à sua volta; somatória que, devidamente exercida, caracteriza o que se convencionou chamar de: ‘ uma pessoa centrada’.
Aquela que responde às demandas existenciais sem deixar-se iludir ou dominar por elas, a ponto e sacrificar sua paz de espírito e bem estar. Mas, para tanto, faz-se necessário ser sábio/a o suficiente para não oferecer a si mesmo em libação no altar dos modismos e na fogueira das vaidades; à idolatria do consumismo e da exclusão de consciência de si mesmo e do outro que, termina por consumir a ambos injusta e precocemente. Sem tempo para pensar, sem poder aproximar-se da natureza, tantas vezes sem amigos com quem desabafar; sentindo-se só e alienadas, as pessoas são hoje, mais do que nunca, vítimas de distúrbios emocionais e psicossomáticos.
Nesta época de rápidas transformações e muito estresse, cabe a cada um e ao conjunto da sociedade buscar, nas vertentes do conhecimento e do saber – incluindo e priorizando o teológico e espiritual -; subsídios para que possa lidar melhor consigo mesmo e com os problemas que a vida apresenta. Presas, hoje, da angústia que caracteriza suas vidas – num mundo louco, caótico e competitivo, que valoriza sobremodo o sucesso, a juventude, a beleza e o dinheiro -, o ser humano mais do que nunca se encontra dividido, cheio de dúvidas e questionamentos; necessitando, pois, de ajuda.
Também, incapazes de fazer frente à realidade muitas se entregam à extrema alienação e cada vez mais dela – realidade – se divorciam, realizando-se imaginariamente através de seus sonhos e delírios; em ídolos ou em personagens das novelas -; televisivas ou do cotidiano.
Assim, a competitividade desgasta profundamente as pessoas, porque ninguém pode viver como se a vida fosse uma maratona, que tem que ser vencida a qualquer preço. Contudo, vale aqui arriscar um pouco mais de opinião sobre soluções; e o que posso dizer é que: só a cooperação pode construir e realizar.
*Pedagogo especializado.
União dos Palmares - AL, 03 de julho de 2008.
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