Por George W B Cavalcanti
Sinto-me como se fosse crisol transbordante,
Pelas emoções antes em infusão adormecidas,
Agora a dar voz de comando no meu coração,
Determinando que eu mais ousadamente clame;
A ti por amor, à lua por luz, à estrela por brilho,
Nesse meu insólito caminhar de feliz andarilho.
Parece-me que perdi um descabido pudor,
O de me sentir poderosamente indefeso e puro,
Pairar acima do mal, em estado de plena graça;
Sou refém-voluntário inoculado de paz e alegria,
Que se instalaram em mim o mais explicitamente,
Como um acorde musical que ilumina ao rútico,
Na apoteose vibrante que há na grande sinfonia.
Sigo inebriado por aromas e sabores desse êxtase,
Como a degustar o bom vinho de uma safra antiga;
Especial, pois há muito guardado na adega da vida,
E que, enfim me foi servido gentil e graciosamente,
Sobre o mais puro linho e em taça de teor cristalino.
Inusitadamente flagro-me caçoando dos tais idiotas,
Rindo de cobras, lagartos e até das bestas dementes,
E, a desdenhar de viciosos e de cobiçosos inveterados;
Gargalho e canto como se houvesse até me embriagado,
Por insuspeito poder etílico que há em um amor destilado.
Ainda há bem pouco tempo não ousaria sentir-me assim,
Ter meu semblante sereno e feliz como o de uma criança,
À qual, nada e nem ninguém consegue sequer perturbar;
Porque este sorriso que faz emanar luz dos meus lábios,
É o triunfo do poder que nasce e renasce da esperança.
União dos Palmares - AL, 07 de julho de 2008.
Sinto-me como se fosse crisol transbordante,
Pelas emoções antes em infusão adormecidas,
Agora a dar voz de comando no meu coração,
Determinando que eu mais ousadamente clame;
A ti por amor, à lua por luz, à estrela por brilho,
Nesse meu insólito caminhar de feliz andarilho.
Parece-me que perdi um descabido pudor,
O de me sentir poderosamente indefeso e puro,
Pairar acima do mal, em estado de plena graça;
Sou refém-voluntário inoculado de paz e alegria,
Que se instalaram em mim o mais explicitamente,
Como um acorde musical que ilumina ao rútico,
Na apoteose vibrante que há na grande sinfonia.
Sigo inebriado por aromas e sabores desse êxtase,
Como a degustar o bom vinho de uma safra antiga;
Especial, pois há muito guardado na adega da vida,
E que, enfim me foi servido gentil e graciosamente,
Sobre o mais puro linho e em taça de teor cristalino.
Inusitadamente flagro-me caçoando dos tais idiotas,
Rindo de cobras, lagartos e até das bestas dementes,
E, a desdenhar de viciosos e de cobiçosos inveterados;
Gargalho e canto como se houvesse até me embriagado,
Por insuspeito poder etílico que há em um amor destilado.
Ainda há bem pouco tempo não ousaria sentir-me assim,
Ter meu semblante sereno e feliz como o de uma criança,
À qual, nada e nem ninguém consegue sequer perturbar;
Porque este sorriso que faz emanar luz dos meus lábios,
É o triunfo do poder que nasce e renasce da esperança.
União dos Palmares - AL, 07 de julho de 2008.
Quisera estar perto desse cadinho,a esperar que obedeça a voz de, comando de forma ousada
ResponderExcluirA pedir o meu amor, te daria a luz da lua, o brilho das estrelas e te faria o mais feliz
dos andarilhos,a emanar brilho nos olhos,capaz
de iluminar teu sorriso triunfante,de quem é
Feliz,por finalmente descobrir que eu te Amo!!!