Por George W B Cavalcanti
Temos fortes motivos para acreditar que, se indagarmos – ‘nos quatro cantos do mundo’ – sobre a mais importante evidência da conduta amorosa, quase certamente sairá da ‘ponta da língua’ a colocação simplista e fácil do senso comum; na forma da antiga e ora um tanto desprestigiada frase: ‘quem ama cuida’. À qual eu adicionaria o termo: também, antes da última palavra desta curta assertiva.
Porque, também, se cuida por interesses menores, mesquinhos ou mesmo por obrigação: mas, no caso do verdadeiro amor acontece diferente. O precede um processo, uma seqüencia que demanda – individual ou coletivamente – fatores tais como: consciência, atenção, foco, eleição do enfoque amoroso ao nível máximo: longanimidade, magnanimidade e generosidade. Até se chegar ao ápice da consubstanciação amorosa no altruísmo e auto-sacrifício pelo outro –; possível apenas a uns poucos, evidentemente.
Ousemos a este respeito mais um pouco e, exercitemos um singelo filosofar na prospecção mais profunda do verdadeiro amor. Busquemos dissecar mentalmente esse duto, essa ‘artéria’ que, conduz o seu fluxo na direção da vida e de toda história –; não demora e logo identificaremos, na dinâmica, um arranjo hierárquico, harmônico e estruturante. Composição que constitui a mais extraordinária, fascinante e poderosa energia em todo o universo: o amor em seu estado não contaminado e puro – ou seja, verdadeiro. E, esta estrutura de raciocínio, qual genética, nos conduz a conclusões axiomáticas; verdades incômodas para muitos – no entanto irrefutáveis, como se segue.
Verdadeiramente amamos a quem admiramos e só admiramos a quem conhecemos. Assim, quem não ama é porque não admira e não admira porque não compreende; e, não compreende porque não conhece verdadeiramente.
Enfim, esta é uma verdade do amor específico, individual e interpessoal, também. O qual pode ser influenciado em maior ou menor grau pelo amor genérico –, em sendo este tornado específico e verdadeiro, ou não. E, na medida do conhecimento sobre outrem adquirido.
União dos Palmares - AL, 09 de outubro de 2008.
Temos fortes motivos para acreditar que, se indagarmos – ‘nos quatro cantos do mundo’ – sobre a mais importante evidência da conduta amorosa, quase certamente sairá da ‘ponta da língua’ a colocação simplista e fácil do senso comum; na forma da antiga e ora um tanto desprestigiada frase: ‘quem ama cuida’. À qual eu adicionaria o termo: também, antes da última palavra desta curta assertiva.
Porque, também, se cuida por interesses menores, mesquinhos ou mesmo por obrigação: mas, no caso do verdadeiro amor acontece diferente. O precede um processo, uma seqüencia que demanda – individual ou coletivamente – fatores tais como: consciência, atenção, foco, eleição do enfoque amoroso ao nível máximo: longanimidade, magnanimidade e generosidade. Até se chegar ao ápice da consubstanciação amorosa no altruísmo e auto-sacrifício pelo outro –; possível apenas a uns poucos, evidentemente.
Ousemos a este respeito mais um pouco e, exercitemos um singelo filosofar na prospecção mais profunda do verdadeiro amor. Busquemos dissecar mentalmente esse duto, essa ‘artéria’ que, conduz o seu fluxo na direção da vida e de toda história –; não demora e logo identificaremos, na dinâmica, um arranjo hierárquico, harmônico e estruturante. Composição que constitui a mais extraordinária, fascinante e poderosa energia em todo o universo: o amor em seu estado não contaminado e puro – ou seja, verdadeiro. E, esta estrutura de raciocínio, qual genética, nos conduz a conclusões axiomáticas; verdades incômodas para muitos – no entanto irrefutáveis, como se segue.
Verdadeiramente amamos a quem admiramos e só admiramos a quem conhecemos. Assim, quem não ama é porque não admira e não admira porque não compreende; e, não compreende porque não conhece verdadeiramente.
Enfim, esta é uma verdade do amor específico, individual e interpessoal, também. O qual pode ser influenciado em maior ou menor grau pelo amor genérico –, em sendo este tornado específico e verdadeiro, ou não. E, na medida do conhecimento sobre outrem adquirido.
União dos Palmares - AL, 09 de outubro de 2008.
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