Por George W B Cavalcanti
Diante das cada vez mais enfáticas e contundentes respostas da natureza aos descaminhos adentrados pela humanidade em escala global, a cada dia fica mais difícil de alegar-se que: “todo o complexo universo, o Cosmos, é uma combinação fortuita de átomos e moléculas“.
Ora, se um “big bang“ sem autor, sem planejamento, imprevisto, pudesse mesmo ter criado o colosso desse universo físico, seria razoável acreditar que esta ocorrência ao acaso também criasse a mente humana, a arte, a música, a ciência e o auto-sacrifício humano.
Portanto, para que não nos conformemos em sermos uma espécie de “mega-ameba“ ou ameba hipertrofiada e, prestes a nos auto-exterminar da face da Terra, temos que fazer um esforço, urgente, para encararmos as seguintes perguntas: Nessa concepção de atitude e conduta individualista, consumista e atéia que ora prevalece, a vida como a conhecemos poderia ter um significado transcendente? E, se não o tiver, a vida como a conhecemos poderia ser vivida se fosse, em última análise, desprovida de sentido? E, se o ser humano não pode viver sem que tenha, em última análise, um significado transcendental, é razoável crer que o universo foi criado sem um propósito significativo? E a ética e a moralidade podem ser justificados somente em termos terrenos, sem uma âncora situada além da humanidade?
Decerto que, com boa vontade e um pouco de esforço mental você, eu, nós e todo mundo podemos responder proativamente a todas estas questões e mudarmos a história. Até porque, a dependermos das ‘mega-amebas‘ hipertrofiadas, ensimesmadas e ineptas de plantão, o resultado – perfeitamente previsível – será o completo, total e geral fiasco; questão de tempo, apenas.
“Do caos à lama, da lama ao caos”... Cantaram escatologicamente – no Recife do meu querido Pernambuco – os saudosos Chico Science e seus meninos do movimento ‘manguebit’; militantes da criatividade com criticidade.
Concluindo, arrico aquí a minha modesta opinião afirmando que: somos obra de um grande e crítico artista - até porque só a arte crítica cria - e, tudo o mais é repetição ou mera indústria. E, como arte não é obra do acaso, ela é supera a amebas, ao caos e à lama.
União dos Palmares - AL, 30 de julho de 2008.
Diante das cada vez mais enfáticas e contundentes respostas da natureza aos descaminhos adentrados pela humanidade em escala global, a cada dia fica mais difícil de alegar-se que: “todo o complexo universo, o Cosmos, é uma combinação fortuita de átomos e moléculas“.
Ora, se um “big bang“ sem autor, sem planejamento, imprevisto, pudesse mesmo ter criado o colosso desse universo físico, seria razoável acreditar que esta ocorrência ao acaso também criasse a mente humana, a arte, a música, a ciência e o auto-sacrifício humano.
Portanto, para que não nos conformemos em sermos uma espécie de “mega-ameba“ ou ameba hipertrofiada e, prestes a nos auto-exterminar da face da Terra, temos que fazer um esforço, urgente, para encararmos as seguintes perguntas: Nessa concepção de atitude e conduta individualista, consumista e atéia que ora prevalece, a vida como a conhecemos poderia ter um significado transcendente? E, se não o tiver, a vida como a conhecemos poderia ser vivida se fosse, em última análise, desprovida de sentido? E, se o ser humano não pode viver sem que tenha, em última análise, um significado transcendental, é razoável crer que o universo foi criado sem um propósito significativo? E a ética e a moralidade podem ser justificados somente em termos terrenos, sem uma âncora situada além da humanidade?
Decerto que, com boa vontade e um pouco de esforço mental você, eu, nós e todo mundo podemos responder proativamente a todas estas questões e mudarmos a história. Até porque, a dependermos das ‘mega-amebas‘ hipertrofiadas, ensimesmadas e ineptas de plantão, o resultado – perfeitamente previsível – será o completo, total e geral fiasco; questão de tempo, apenas.
“Do caos à lama, da lama ao caos”... Cantaram escatologicamente – no Recife do meu querido Pernambuco – os saudosos Chico Science e seus meninos do movimento ‘manguebit’; militantes da criatividade com criticidade.
Concluindo, arrico aquí a minha modesta opinião afirmando que: somos obra de um grande e crítico artista - até porque só a arte crítica cria - e, tudo o mais é repetição ou mera indústria. E, como arte não é obra do acaso, ela é supera a amebas, ao caos e à lama.
União dos Palmares - AL, 30 de julho de 2008.
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