Por George W B Cavalcanti
Você há de convir que, muitas vezes nos flagramos ' sorrindo internamente '; sim, é um riso obviamente silencioso e (mentalmente) baixinho. Interessante é que - pelo que eu me lembre - nessa situação nunca gargalhamos... Digo isto porque, recentemente, um dos motivos para este meu velado ‘sorriso’, foi: imaginariamente, visualizar-me qual uma daquelas casadouras de antigamente, postadas horas a fio em suas virtuais vitrines.
Sim, aquelas personagens que hoje só as vemos figurarem nas telenovelas ‘de época’ ou – se, ao vivo - em algum distante e bucólico rincão interiorano, ao cair da tarde. Costumavam, após um banho e toucador, debruçarem-se com perspicácia, na mais estratégica janela da casa; geralmente com roupa de passeio e generosos decotes e a exalarem insinuantes perfumes. Então, ali lânguidas mas atentas, quedavam-se a prestigiar ou a ignorar os flertes (bem da época) – em piscadelas e beijinhos à distância - de ocasionais pretendentes.
Concluindo, se bem comparando em minha rotina de internauta - e guardadas as devidas proporções - há semelhanças que ressalvo e explico: o meu ‘decote’ é o meu texto e o meu ' perfume ' é a minha essência intelectual. Mas, e, a minha 'janela'? Ora, blogs... Num dos quais por ‘sinal’ você me ‘lê’ - em ambos os sentidos - agora e recebe esta minha ‘piscadela’.
União dos Palmares AL, 04 de julho de 2008.
Você há de convir que, muitas vezes nos flagramos ' sorrindo internamente '; sim, é um riso obviamente silencioso e (mentalmente) baixinho. Interessante é que - pelo que eu me lembre - nessa situação nunca gargalhamos... Digo isto porque, recentemente, um dos motivos para este meu velado ‘sorriso’, foi: imaginariamente, visualizar-me qual uma daquelas casadouras de antigamente, postadas horas a fio em suas virtuais vitrines.
Sim, aquelas personagens que hoje só as vemos figurarem nas telenovelas ‘de época’ ou – se, ao vivo - em algum distante e bucólico rincão interiorano, ao cair da tarde. Costumavam, após um banho e toucador, debruçarem-se com perspicácia, na mais estratégica janela da casa; geralmente com roupa de passeio e generosos decotes e a exalarem insinuantes perfumes. Então, ali lânguidas mas atentas, quedavam-se a prestigiar ou a ignorar os flertes (bem da época) – em piscadelas e beijinhos à distância - de ocasionais pretendentes.
Concluindo, se bem comparando em minha rotina de internauta - e guardadas as devidas proporções - há semelhanças que ressalvo e explico: o meu ‘decote’ é o meu texto e o meu ' perfume ' é a minha essência intelectual. Mas, e, a minha 'janela'? Ora, blogs... Num dos quais por ‘sinal’ você me ‘lê’ - em ambos os sentidos - agora e recebe esta minha ‘piscadela’.
União dos Palmares AL, 04 de julho de 2008.
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