Por George W B Cavalcanti
(para crianças de 8 a 80 anos)
Eu vi a rã rebolando a rabeira redonda,
Comendo rabanete e rabanada recente;
Era um ritual ritmado romântico e radiante,
Que a rechonchuda radical fazia ouvindo a rádio.
Nem ligava se o ruivo sapo rabugento ralhava,
Raivoso, querendo rachá-la com “rabo-de-arraia”;
Não era racismo, recalque e nem recíproca rejeição,
Mas sim a radiografia recente de um rústico romance.
No caminho da roça realmente era ruidosa a romaria,
De sapos, rãs, caçotes e até pererecas, rasgados em risos;
Em pedras, em galhos e em folhas, ali eram só festa e alegria.
Chegaram todos, rodearam a reluzente rã e o rubro sapo,
Que, apaixonado, esquecera a rabugem e também rebolava;
E rouco era o seu roncar, de tanto ressoar o tambor do seu papo.
União dos Palmares - AL, 25 de setembro de 2008.
(para crianças de 8 a 80 anos)
Eu vi a rã rebolando a rabeira redonda,
Comendo rabanete e rabanada recente;
Era um ritual ritmado romântico e radiante,
Que a rechonchuda radical fazia ouvindo a rádio.
Nem ligava se o ruivo sapo rabugento ralhava,
Raivoso, querendo rachá-la com “rabo-de-arraia”;
Não era racismo, recalque e nem recíproca rejeição,
Mas sim a radiografia recente de um rústico romance.
No caminho da roça realmente era ruidosa a romaria,
De sapos, rãs, caçotes e até pererecas, rasgados em risos;
Em pedras, em galhos e em folhas, ali eram só festa e alegria.
Chegaram todos, rodearam a reluzente rã e o rubro sapo,
Que, apaixonado, esquecera a rabugem e também rebolava;
E rouco era o seu roncar, de tanto ressoar o tambor do seu papo.
União dos Palmares - AL, 25 de setembro de 2008.
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