Por George W B Cavalcanti
A aeronave dos meus sonhos cai sob a ação de uma inclemente tempestade,
Num encapelado ambiente preservo a encomenda e busco a minha salvação,
Determino-me a cumprir a missão, mesmo que uma feroz procela me retarde;
Sou agente postal e levo ao destinatário a remessa preciosa que tenho na mão.
Açoita-me a chuva, cobrem-me as ondas e, pareço nadar e lutar em vão,
Mas, determinado eu sou e, sempre, com fé enfrento toda a adversidade,
No ar, no fogo, na água e na terra, pulsa em mim um responsável coração;
Sucumbo, volto à tona e recobro a consciência, o dever, o amor e a saudade.
Percebo-me vivo em praia deserta e, enfim a sós, eu e a minha própria verdade,
Caminhamos, contornamos e constatamos; somos ilha em outra ilha na imensidão;
SOS na areia, mensagem em garrafa e sinais de fumaça; sobrevivência em prioridade.
Lanço-me ao largo numa virtual flutuação e, aguardo socorro numa eventualidade,
Navego um oceano, fico à deriva e, alguém nos resgata; a mim, ao presente e à gratidão;
Para ensejar-nos então o final feliz, no precioso encontro da esperança com a solidariedade.
União dos Palmares - AL, 19 de julho de 2008.
A aeronave dos meus sonhos cai sob a ação de uma inclemente tempestade,
Num encapelado ambiente preservo a encomenda e busco a minha salvação,
Determino-me a cumprir a missão, mesmo que uma feroz procela me retarde;
Sou agente postal e levo ao destinatário a remessa preciosa que tenho na mão.
Açoita-me a chuva, cobrem-me as ondas e, pareço nadar e lutar em vão,
Mas, determinado eu sou e, sempre, com fé enfrento toda a adversidade,
No ar, no fogo, na água e na terra, pulsa em mim um responsável coração;
Sucumbo, volto à tona e recobro a consciência, o dever, o amor e a saudade.
Percebo-me vivo em praia deserta e, enfim a sós, eu e a minha própria verdade,
Caminhamos, contornamos e constatamos; somos ilha em outra ilha na imensidão;
SOS na areia, mensagem em garrafa e sinais de fumaça; sobrevivência em prioridade.
Lanço-me ao largo numa virtual flutuação e, aguardo socorro numa eventualidade,
Navego um oceano, fico à deriva e, alguém nos resgata; a mim, ao presente e à gratidão;
Para ensejar-nos então o final feliz, no precioso encontro da esperança com a solidariedade.
União dos Palmares - AL, 19 de julho de 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário