Por George W B Cavalcanti
De uns tempos para cá - e bota tempo nisso - percebo-me ora como um espelho, ora como uma vela. Esta, incandescente, queimando solitária e abandonada num canto qualquer da realidade e que, ao sabor das lufadas das intempéries do cotidiano teima em iluminar ao seu derredor com sua modesta, porem própria, chama. Impávida, quase lívida e silenciosa; inexorável a derreter-se e sobre si e, tendo como unicamente palpável o agregar substância e volume à sua própria base – ainda assim permanece firme e fiel ao seu compromisso com a luz.
Entendo que cada um de nós possui dentro de si o poder de iluminar aos outros. Quando a minha porção espelho - na dependência direta de imagens, luzes ou simples claridades - com sinceridade nua e crua reflete o que sobre si foi projetado, não se preocupa se agrada ou desagrada a eventuais 'bruxas' que o busquem para um veredito de beleza - como no consagrado conto que ouvimos quando crianças. Nesse instante existe apenas a contradança com o que ante ele se posta, indiferente se o tangível gosta ou desgosta da imagem refletida.
No constante dialogar de luzes com reflexos, coerentemente é exercido o que é inerente: refletir. Mas, nesse exercitar de projeções cada troca de idéias, cada expressão de sentimentos nos instrui quando deixamos cair nossas restrições contra novas informações.
É importante para entendermos que tudo o que nos acontece tem um propósito; cada evento ocupa um lugar certo em nossa atual etapa de desenvolvimento e nada acontece por acaso.
O que nos sentimos inspirados a repartir com outras pessoas - embora miríades desvalorizem a inspiração e neguem a importância do compartilhar - também vai fazer parte da construção de nós mesmos; do nosso perfil e do nosso resultado enquanto ser.
Somos iluminados pelos dons de percepção uns dos outros e a cada momento existe uma mensagem para ser colhida. A escolha de iluminar ou sermos iluminados nos espera, sempre!
União dos Palmares - AL, 27 de julho de 2008.
De uns tempos para cá - e bota tempo nisso - percebo-me ora como um espelho, ora como uma vela. Esta, incandescente, queimando solitária e abandonada num canto qualquer da realidade e que, ao sabor das lufadas das intempéries do cotidiano teima em iluminar ao seu derredor com sua modesta, porem própria, chama. Impávida, quase lívida e silenciosa; inexorável a derreter-se e sobre si e, tendo como unicamente palpável o agregar substância e volume à sua própria base – ainda assim permanece firme e fiel ao seu compromisso com a luz.
Entendo que cada um de nós possui dentro de si o poder de iluminar aos outros. Quando a minha porção espelho - na dependência direta de imagens, luzes ou simples claridades - com sinceridade nua e crua reflete o que sobre si foi projetado, não se preocupa se agrada ou desagrada a eventuais 'bruxas' que o busquem para um veredito de beleza - como no consagrado conto que ouvimos quando crianças. Nesse instante existe apenas a contradança com o que ante ele se posta, indiferente se o tangível gosta ou desgosta da imagem refletida.
No constante dialogar de luzes com reflexos, coerentemente é exercido o que é inerente: refletir. Mas, nesse exercitar de projeções cada troca de idéias, cada expressão de sentimentos nos instrui quando deixamos cair nossas restrições contra novas informações.
É importante para entendermos que tudo o que nos acontece tem um propósito; cada evento ocupa um lugar certo em nossa atual etapa de desenvolvimento e nada acontece por acaso.
O que nos sentimos inspirados a repartir com outras pessoas - embora miríades desvalorizem a inspiração e neguem a importância do compartilhar - também vai fazer parte da construção de nós mesmos; do nosso perfil e do nosso resultado enquanto ser.
Somos iluminados pelos dons de percepção uns dos outros e a cada momento existe uma mensagem para ser colhida. A escolha de iluminar ou sermos iluminados nos espera, sempre!
União dos Palmares - AL, 27 de julho de 2008.
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