Por George W B Cavalcanti
Ao bem da paz a paz do bem! Assim vaticina o pensador vetusto,
Face a face com um povo em guerra, essa massa dessa paz sedenta;
Gente cega, surda a salmos e provérbios e que, tropeça e cai, sempre,
Em sua noite de escuridão cônica, nas próprias valas que constrói de dia.
E que, a cantarem versos imorais em farras e pelejas furiosamente fúteis,
Não sabe o que faz e nem quem faz o mal que se arremete contra suas vidas,
Choradas e gemidas enquanto gargarejam o suor da loira gelada na primeira fila.
E, ante a genética generosa a cobiça e olhar certeiro nos belos e farto globos glúteos,
É cultura vã de tolo sorriso postiço que desfila ao som de batuques e inúteis fantasias.
Enquanto isso o poeta nada misógeno em meio ao seu povo sofre em exílio,
Não é convidado nem para acompanhar enterro, alijado está por ter senso crítico,
Isolado foi como se leproso fosse, porque no grotão desagrada ao feudal coronelismo.
Emparedado foi socio-economicamente por falsos amigos e por pseudos-doutos néscios,
Que abandonam o educador e deram-se ao intercurso de bezerro de ouro com vaca profana.
Ora o que resta ao poeta é somente a janela virtual por onde faz escapar o seu apelo lancinante,
É refugiado social em busca de resgate e asilo à cidadania, a clamar em textos do rincão distante.
Mas, quem teria o tão necessário especial apreço pelas tantas lágrimas que verte em cada verso;
Versos e rimas são seus o batuque no tambor de letrinhas, que traduz o tempo além do horizonte.
União dos Palmares - AL, 06 de setembro de 2008.
Ao bem da paz a paz do bem! Assim vaticina o pensador vetusto,
Face a face com um povo em guerra, essa massa dessa paz sedenta;
Gente cega, surda a salmos e provérbios e que, tropeça e cai, sempre,
Em sua noite de escuridão cônica, nas próprias valas que constrói de dia.
E que, a cantarem versos imorais em farras e pelejas furiosamente fúteis,
Não sabe o que faz e nem quem faz o mal que se arremete contra suas vidas,
Choradas e gemidas enquanto gargarejam o suor da loira gelada na primeira fila.
E, ante a genética generosa a cobiça e olhar certeiro nos belos e farto globos glúteos,
É cultura vã de tolo sorriso postiço que desfila ao som de batuques e inúteis fantasias.
Enquanto isso o poeta nada misógeno em meio ao seu povo sofre em exílio,
Não é convidado nem para acompanhar enterro, alijado está por ter senso crítico,
Isolado foi como se leproso fosse, porque no grotão desagrada ao feudal coronelismo.
Emparedado foi socio-economicamente por falsos amigos e por pseudos-doutos néscios,
Que abandonam o educador e deram-se ao intercurso de bezerro de ouro com vaca profana.
Ora o que resta ao poeta é somente a janela virtual por onde faz escapar o seu apelo lancinante,
É refugiado social em busca de resgate e asilo à cidadania, a clamar em textos do rincão distante.
Mas, quem teria o tão necessário especial apreço pelas tantas lágrimas que verte em cada verso;
Versos e rimas são seus o batuque no tambor de letrinhas, que traduz o tempo além do horizonte.
União dos Palmares - AL, 06 de setembro de 2008.
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