Por George W B Cavalcanti
Quantas vezes buscaram as respostas mais além,
Para que é o mal e por que é mais e sempre assim;
Razão insensível, apreços solúveis e afetos voláteis,
Ou, a justificação do cínico em displicências sem fim.
Viram o genocídio que há no desprezo aos bons valores,
O ser existencial, mutante troféu e coleção de desamores;
O nada ser compromisso e a regra tácita do puro egoísmo,
Ou, o pragmatismo ácido e seus desumanizados dissabores.
O outro não mais percebido e apenas tido como objeto a mais,
Na ilusão de um falso poder e nos apodrecimentos relacionais;
Afetos mortos e os sonhos abortados nos vazios institucionais,
E, o medo coletivizado que há na máscara dos sorrisos amorais.
Falaram também da gentil beleza que de outro modo é possível,
Na busca da verdade a revelar a integridade da humana natureza;
Usufruir a essência e a grandeza das possibilidades além do visível,
E, a vitória da ação pela inação que faz escutar a canção da inteireza.
Não aceitaram o chulo senso comum que torna os tempos perigosos,
Mas, desmontaram o pensar na tradução da lógica inerente ao modo;
Pela via dialética favorecer a coisa pública que relativiza a poderosos,
Face ao axioma do numeral ao genoma, de que a fração contém o todo.
Assim, quão atual continua Platão e seu metafórico mito,
Porque hoje, como então, a maioria não deixou a caverna;
Para sair á rua e chamar a Demóstenes, na plena luz do dia,
E, perenemente repor o azeite para a chama da sua lanterna.
União dos Palmares - AL, 24 de novembro de 2008.
Quantas vezes buscaram as respostas mais além,
Para que é o mal e por que é mais e sempre assim;
Razão insensível, apreços solúveis e afetos voláteis,
Ou, a justificação do cínico em displicências sem fim.
Viram o genocídio que há no desprezo aos bons valores,
O ser existencial, mutante troféu e coleção de desamores;
O nada ser compromisso e a regra tácita do puro egoísmo,
Ou, o pragmatismo ácido e seus desumanizados dissabores.
O outro não mais percebido e apenas tido como objeto a mais,
Na ilusão de um falso poder e nos apodrecimentos relacionais;
Afetos mortos e os sonhos abortados nos vazios institucionais,
E, o medo coletivizado que há na máscara dos sorrisos amorais.
Falaram também da gentil beleza que de outro modo é possível,
Na busca da verdade a revelar a integridade da humana natureza;
Usufruir a essência e a grandeza das possibilidades além do visível,
E, a vitória da ação pela inação que faz escutar a canção da inteireza.
Não aceitaram o chulo senso comum que torna os tempos perigosos,
Mas, desmontaram o pensar na tradução da lógica inerente ao modo;
Pela via dialética favorecer a coisa pública que relativiza a poderosos,
Face ao axioma do numeral ao genoma, de que a fração contém o todo.
Assim, quão atual continua Platão e seu metafórico mito,
Porque hoje, como então, a maioria não deixou a caverna;
Para sair á rua e chamar a Demóstenes, na plena luz do dia,
E, perenemente repor o azeite para a chama da sua lanterna.
União dos Palmares - AL, 24 de novembro de 2008.
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