Por George W B Cavalcanti
Reza a lenda que, Alexandre III - o Magno ou o Grande - (356 - 323 a.C.) rei da Macedônia, quando de passagem por Atenas com sua numerosa comitiva, localizou nos arredores da cidade o sábio e famoso orador grego Demóstenes (387 - 322 a.C.), ocasião na qual o mesmo lia e estudava, como de costume, em sua grande barrica (pipa) horizontalmente instalada debaixo de uma frondosa arvore. Arranjo no qual o mestre - vivendo em total despojamento - permanecia quase sempre nu e na tranqüilidade da qual necessitava.
Eis que, imponente e garboso no alto do seu ricamente adornado corcel, estacionou o rei conquistador em frente à insólita e despojada figura do pensador que, recostado na entrada do seu abrigo e indiferente às resfolegantes presenças, seguia absorto em sua leitura.
Relinchou impaciente o fogoso corcel do rei ante o inusitado. Passou um tempo... Então ‘pigarrearam’ os soldados e, finalmente falou o soberano: - Grande sábio, de ti tenho conhecimento de duas coisas; tua grande inteligência e tua extrema pobreza; dize o que precisas e, por ser eu o mais poderoso tudo te darei!
Foi então que o sábio falou e disse: - Grande rei, de vós só quero uma coisa!...Que saias da frente do sol; a vossa poderosa sombra está prejudicando a minha leitura...
Dito isto, Demóstenes teria serenamente voltado ao estudos e cálculos que interrompera e, a Alexandre III não restou alternativa senão reflexivo seguir o seu caminho, em sua esfuziante mas breve jornada existencial.
União dos Palmares - AL, 05 de julho de 2008.
Reza a lenda que, Alexandre III - o Magno ou o Grande - (356 - 323 a.C.) rei da Macedônia, quando de passagem por Atenas com sua numerosa comitiva, localizou nos arredores da cidade o sábio e famoso orador grego Demóstenes (387 - 322 a.C.), ocasião na qual o mesmo lia e estudava, como de costume, em sua grande barrica (pipa) horizontalmente instalada debaixo de uma frondosa arvore. Arranjo no qual o mestre - vivendo em total despojamento - permanecia quase sempre nu e na tranqüilidade da qual necessitava.
Eis que, imponente e garboso no alto do seu ricamente adornado corcel, estacionou o rei conquistador em frente à insólita e despojada figura do pensador que, recostado na entrada do seu abrigo e indiferente às resfolegantes presenças, seguia absorto em sua leitura.
Relinchou impaciente o fogoso corcel do rei ante o inusitado. Passou um tempo... Então ‘pigarrearam’ os soldados e, finalmente falou o soberano: - Grande sábio, de ti tenho conhecimento de duas coisas; tua grande inteligência e tua extrema pobreza; dize o que precisas e, por ser eu o mais poderoso tudo te darei!
Foi então que o sábio falou e disse: - Grande rei, de vós só quero uma coisa!...Que saias da frente do sol; a vossa poderosa sombra está prejudicando a minha leitura...
Dito isto, Demóstenes teria serenamente voltado ao estudos e cálculos que interrompera e, a Alexandre III não restou alternativa senão reflexivo seguir o seu caminho, em sua esfuziante mas breve jornada existencial.
União dos Palmares - AL, 05 de julho de 2008.
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