Saudação

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sábado, 20 de dezembro de 2008

Noturna

Por George W B Cavalcanti


Quando noite, altas horas,
E no meio da madrugada,
Assombra-me fantasmas;
Mensageiros da solidão.

Eu não sei onde estás,
Só sei que, nem atinas;
Às lágrimas interiores,
Vertidas de um coração.

Saudade contra maldade;
Sôfrega bruxa feiticeira,
De fala mansa e faceira,
Simulou tanta paixão.

Então a lua, a fria lua,
Clareia o meu caminho,
Prateia os meus cabelos,
Mas, não me traz carinho.

Assim é a nossa verdade,
Que a madrugada revela;
Artifícios mil, de fugas,
Quando a noite traz você.


Sofisma e extinta chama,
Onde estás? O que faz?
O nosso leito reclama,
À noturna testemunha.


União dos Palmares - AL, 29 de outubro de 2008.

Um comentário:

  1. Se posso chorar esta solidão eu o faço agora
    não podes ver nem sabe a dor de um coração
    sózinho vagueia nas madrugadas
    A vida ingrata e maldosa provoca encontros
    e desencontros mesmo que virtuais
    Masoquista deixo-me levar por caminhos de dor
    Meus fantasmas vivem comigo quando sorrio
    mascarando minha dor tripudiando das lágrimas
    que deixo cair para não sufocar
    Nem a lua com sua beleza de prata consegue acalmar os meus ais

    Os dias outrora risonhos e lindos
    hoje sinonimo de espera e saudades
    Saudades de alguem que nem sequer tive apenas o amei e longe esta.
    Irene,Criciuma ,S,C.
    Para você George com carinho

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